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UE estuda medidas de regresso do Turismo desde países seguros

Foto EPA/Fernando Alvarado
Foto EPA/Fernando Alvarado

A ministra dos Negócios Estrangeiros de Espanha afirmou hoje que a União Europeia está a estudar medidas para o regresso do turismo ao espaço europeu “desde países seguros” com ações coordenadas que garantam “saúde, segurança e sustentabilidade”.

Segundo Arancha González Laya os ministros dos Negócios estrangeiros e os do Turismo dos Estado-membros dos 27 estão a definir regras comuns para recuperar a liberdade de circulação e a estabelecer parâmetros sobre o que deve ser considerado um “país seguro”.

Na União Europeia (UE) “cada um de nós tem datas diferentes, mas todos queremos ter a mesma abordagem”, disse a responsável governamental em declarações à rádio espanhola Cadena Ser.

González Laya insistiu na importância de ser “muito cuidadoso” ao determinar o que é um “país seguro” e recordou que tem de se “ter muito cuidado ao permitir a entrada desde países onde a epidemia se encontra em níveis muito elevados”, um critério que não se baseia em ser mais ou menos “antipático”, mas sim nos números de contágio.

Por outro lado, a ministra negou ter havido qualquer alteração dos critérios relativos à necessidade de os viajantes estrangeiros cumprirem uma quarentena de 14 dias à chegada a Espanha, um requisito que o governo anunciou na segunda-feira e que será levantado a partir de 01 de julho próximo.

Segundo González Laya, trata-se de “uma questão de prudência” e se toda a Espanha está confinada, é lógico que os estrangeiros que chegam também devem ser confinados, até que a livre mobilidade seja recuperada.

Trata-se de “assegurar que a estratégia não seja perturbada pela chegada de pessoas do exterior; é bastante lógica e coerente”, realçou a chefe da diplomacia espanhola, acrescentando que nesta fase do desconfinamento é necessário “ser extremamente cauteloso para não importar casos”.

Espanha é um dos países mais atingidos pela pandemia de covid-19 que, segundo um balanço da agência de notícias AFP, já provocou mais de 344 mil mortos e infetou mais de 5,4 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (98.218) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,6 milhões).

Seguem-se o Reino Unido (36.914 mortos, mais de 261 mil casos), Itália (32.877 mortos, mais de 230 mil casos), França (28.457 mortos, cerca de 183 mil casos) e Espanha (26.834 mortos, mais de 235 mil casos).

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