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País

Não haverá mudanças de manuais do 9.º e 10.º anos no próximo ano lectivo

O Governo decidiu suspender a adoção de novos manuais escolares para as disciplinas do 9.º ano e do 10.º ano dos cursos científico-humanísticos, que começariam a ser usados no próximo ano letivo.

Segundo a Direção-Geral da Educação (DGE), “é suspenso o procedimento de adoção de novos manuais escolares” para o ano letivo de 2020/2021.

O Governo decidiu prorrogar o período de vigência dos manuais escolares da disciplina de Inglês do 8º. ano de escolaridade, assim como todos os livros adotados para as disciplinas do 9.º ano e do 10.º ano de escolaridade dos cursos científico-humanísticos do ensino secundário.

A decisão foi publicada em Diário da República em 16 de maio e está hoje no ‘site’ da DGE.

A DGE refere ainda que o período de registo da estimativa do número de alunos para o próximo ano letivo - que se realiza por cada escola do agrupamento ou escola não agrupada - vai decorrer durante todo o mês de junho.

Neste momento, a maioria dos alunos continua a ter aulas a partir de casa, devido à pandemia de covid-19. Só os alunos do 11.º e 12.º anos regressaram no início desta semana às escolas para voltar a ter aulas presenciais durante o terceiro período.

As dúvidas sobre a forma como irá começar e decorrer o próximo ano letivo ainda persistem, tendo o ministro da Educação admitido esta semana que o regresso de todos os alunos às escolas, para ter aulas presenciais, está dependente do avanço da pandemia.

Portugal contabiliza até ao momento 1.263 mortos associados à covid-19 em 29.660 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS) sobre a pandemia.

As escolas foram encerradas a 16 de março, por decisão do Governo para tentar conter a disseminação do novo coronavírus, e esta semana reabriram as creches e as escolas secundárias.

O Governo aprovou novas medidas que entraram em vigor na segunda-feira, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.

Hoje, o secretário de Estado da Saúde considerou que os números da evolução da pandemia em Portugal são animadores, tendo em conta que houve uma redução de internados, que há uma percentagem muito baixa de infetados entre os testados (menos de 5%) e que o índice de contágio entre pessoas está abaixo de um.

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