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Covid-19 provoca mais 12 mortos e há 219 novos casos de infecção em Portugal

Números da pandemia ascendem a 1.175 vítimas mortais e 28.132 internados.

Foto Tiago Petinga/Lusa
Foto Tiago Petinga/Lusa

Em 24 horas Portugal registou 12 mortos devido à covid-19 e 219 novos infectados. Há também menos 17 doentes internados e menos dez a necessitar de cuidados intensivos, revela o boletim diário da Direcção-Geral da Saúde com a situação epidemiológica referente ao dia de ontem, cujos dados incluem a informação até às 24 horas.

São assim 1.175 o número de vítimas mortais e 28.132 os infectados com o novo coronavírus em Portugal. Há 692 pessoas internadas em unidades de saúde e destas 103 estão em risco de vida. Há a registar 3.182 doentes recuperados.

Em comparação com os dados de terça-feira, em que se registavam 1.163 mortos, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 1,03%. Relativamente ao número de casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus (28.132), os dados da DGS revelam que há mais 219 casos, representando uma subida de 0,8%.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (667), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (257), do Centro (221), do Algarve (14), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um caso, adianta o relatório, mantendo-se a Madeira sem registo de óbitos.

Segundo os dados da Direcção-Geral da Saúde, 602 vítimas mortais são mulheres e 573 são homens.

Das mortes registadas, 788 tinham mais de 80 anos, 232 tinham entre os 70 e os 79 anos, 104 tinham entre os 60 e 69 anos, 38 entre e 50 e 59, 12 entre os 40 e os 49 e um dos doentes tinha entre 20 e 29 anos.

A caracterização clínica dos casos confirmados indica que 692 doentes estão internados em hospitais, menos 17 do que na terça-feira (-2,4%), e 103 estão em Unidades de Cuidados Intensivos, menos 10.

A recuperar em casa estão 23.083 pessoas.

Os dados da DGS precisam que o concelho de Lisboa é o que regista o maior número de casos de infecção pelo novo coronavírus (1.811), seguido por Vila Nova de Gaia (1.461), Porto (1.306) Matosinhos (1.217), Braga (1.153), Gondomar (1.050), Maia (909), Sintra (790) Valongo (737), Guimarães (666), Ovar (636), Coimbra (561) e Loures (559).

Desde o dia 1 de Janeiro, registaram-se 282.961 casos suspeitos, dos quais 2.686 aguardam resultado dos testes.

Há 252.143 casos em que o resultado dos testes foi negativo, refere a DGS, adiantando que o número de doentes recuperados subiu para 3.182, mais 169 relativamente a terça-feira, um aumento de 5,3%.

A região Norte continua a registar o maior número de infecções, totalizando 16.112, seguida pela região de Lisboa e Vale do Tejo, com 7.647, da região Centro, com 3.559, do Algarve (351) e do Alentejo (238).

Os Açores registam 135 casos de covid-19 e a Madeira contabiliza 90 casos confirmados, de acordo com o boletim hoje divulgado.

A DGS regista também 27.054 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Do total de infectados, 16.524 são mulheres e 11.608 homens.

A faixa etária mais afectada pela doença é a dos 50 aos 59 anos (4.746), seguida da faixa dos 40 aos 49 anos (4.728) e das pessoas com mais de 80 anos (4.270 casos).

Há ainda 4.072 doentes com idades entre 30 e 39 anos, 3.411 entre os 20 e os 29 anos, 3.167 entre os 60 e 69 anos e 2.382 com idades entre 70 e 79 anos.

A DGS regista também 484 casos de crianças até aos nove anos e 872 de jovens com idades entre os 10 e os 19 anos.

Segundo o relatório diário da situação epidemiológica em Portugal, 177 casos resultam da importação do vírus de Espanha, 137 de França e 88 do Reino Unido. Há ainda centenas de casos importados de dezenas de outros países.

De acordo com a DGS, 42% dos doentes positivos ao novo coronavírus apresentam como sintomas tosse, 30% febre, 21% dores musculares, 20% cefaleia, 15% fraqueza generalizada e 12% dificuldade respiratória. Esta informação refere-se a 89% dos casos confirmados.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 290 mil mortos e infectou mais de 4,2 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.

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