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Jornal Económico adopta semana de trabalho de quatro dias

Foto DR
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O Jornal Económico adotou semana de trabalho de quatro dias, tendo em vista “reduzir custos” e “assegurar todos os postos de trabalho na empresa”, disse hoje o diretor do título, Filipe Alves, à Lusa.

“Temos pela frente aquela que poderá ser a maior recessão das últimas décadas, com um impacto brutal no setor da comunicação social”, começou por afirmar o jornalista.

“Face a uma queda superior a 50% no investimento publicitário no espaço de poucas semanas, decidimos agir de forma preventiva e reduzir os custos através da adopção da semana de trabalho de quatro dias”, explicou.

“Esta medida, que será provisória, permitirá assegurar todos os postos de trabalho na empresa e preservar a qualidade editorial do Jornal Económico. São esses os dois grandes objetivos”, apontou Filipe Alves.

“Entretanto, suspendemos projetos que íamos lançar no primeiro semestre, como o Económico Algarve e vários grandes eventos que estavam previstos, como o Fórum Banca, o Fórum Seguros e a entrega de prémios dos Food Nutrition Awards”, salientou, referindo que a expetativa “é que esses projectos sejam retomados assim que a presente crise esteja ultrapassada e o país e a economia regressem gradualmente à normalidade”.

Lançado em setembro de 2016 - faz quatro anos em 2020 -, o título detido pela Megafin (ex-Oje) conta com uma edição na Madeira, o Económico Madeira, lançado em janeiro de 2017, com periodicidade mensal.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 1,3 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 73 mil.

Portugal, onde os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março e até ao final do dia 17 de abril, depois do prolongamento aprovado na quinta-feira na Assembleia da República.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 de março o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

Em Portugal, segundo o balanço feito na segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde, registaram-se 311 mortes, mais 16 do que na véspera (+5,4%), e 11.730 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 452 em relação a domingo (+4%).

Dos infetados, 1.099 estão internados, 270 dos quais em unidades de cuidados intensivos, e há 140 doentes que já recuperaram.

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