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Venezuela vai flexibilizar quarentena e avançar com plano de “normalização relativa”

Foto EPA/Palácio Miraflores
Foto EPA/Palácio Miraflores

O Presidente venezuelano, Nicolás Maduro anunciou, terça-feira, que vai iniciar um plano de “normalização relativa” da Venezuela, devido à covid-19, através da flexibilização do isolamento social.

Nicolás Maduro explicou, através de uma entrevista telefónica com a televisão estatal venezuelana, que o plano combinará “a flexibilização segura, consciente com medidas prudentes”.

A experiência de flexibilizar o isolamento social já tinha começado no domingo e na segunda-feira, permitindo às crianças até 14 anos, aos adolescentes de até 16 anos e aos idosos, saírem à rua, num horário estipulado, até um quilómetro de distância das respetivas residências e com máscaras.

“Resultou muito bem, porque todos saíram protegidos às ruas. Assim tem que ser uma normalidade nova, relativa”, disse.

Por outro lado, Nicolás Maduro, disse estar na disposição de receber qualquer ajuda humanitária proveniente dos Estados Unidos e de qualquer outro país.

Nicolás Maduro pediu à oposição e a todas as forças políticas do país um “cessar de fogo” para conseguir um acordo humanitário para a Venezuela.

“A você, líder da oposição, a todos, vamos a um cessar de fogo. Vamos pôr as diferenças de lado e chegar a um acordo pela Venezuela, um grande acordo humanitário, de saúde e de paz”, disse.

A Venezuela tem 329 casos confirmados e 10 mortes associadas ao coronavírus. Pelo menos 142 pessoas recuperaram da doença.

A Venezuela está desde 13 de março em estado de alerta, o que permite ao executivo decretar “decisões drásticas” para combater a pandemia. O estado de alerta foi decretado por 30 dias e prolongado por igual período.

Os voos nacionais e internacionais estão restringidos.

Desde 16 de março que os venezuelanos estão em quarentena e impedidos de circular livremente entre os vários estados do país.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 214 mil mortos e infetou mais de três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Mais de 840 mil doentes foram considerados curados.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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