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Escolas e universidades encerradas na Roménia até Setembro

Foto EPA
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A Roménia só vai reabrir as creches, escolas e universidades em setembro, indicou hoje o Presidente Klaus Iohannis, uma vez que considera impossível aplicar nesses estabelecimentos as medidas de precaução contra o coronavírus.

“Para os alunos, seria impossível por exemplo manter as regras de distanciamento social, e por isso pretendemos evitar qualquer risco mais grave”, disse o chefe de Estado numa intervenção transmitida pela televisão.

No entanto vai ser estabelecida uma exceção para os alunos em época de exames, que serão autorizados a comparecer nos estabelecimentos de ensino em junho, durante dez dias, para preparar a obtenção do seu diploma.

Os restantes deverão continuar a acompanhar as matérias à distância através da teleescola, uma medida considerada “discriminatória” por um sindicato estudantil.

“Centenas de milhares de alunos não têm acesso às ferramentas informáticas ou estão incapazes de participar na escola em linha”, considerou o Conselho nacional dos estudantes.

Segundo o Eurostat, 38% dos menores estão ameaçadas de pobreza ou exclusão social na Roménia, um dos países mais pobres da União Europeia, que segundo os números oficiais hoje divulgados registava 11.339 casos de contaminação pelo coronavírus e 631 mortos, numa população de 19,4 milhões de habitantes.

O estado de emergência e as restrições de movimento vão ser levantados no país em 15 de maio, passando a ser obrigatório o uso de máscara de proteção nos locais públicos fechados e nos transportes públicos.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 206 mil mortos e infetou quase três milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Perto de 810 mil doentes foram considerados curados.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos (54.877) e mais casos de infeção confirmados (cerca de 965 mil).

Seguem-se Itália (26.644 mortos, mais de 197 mil casos), Espanha (23.521 mortos, mais de 209 mil casos), França (22.856 mortos, cerca de 162 mil casos) e Reino Unido (20.732 mortos, perto de 153 mil casos).

Por regiões, a Europa soma mais de 124 mil mortos (mais de 1,3 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 57 mil mortos (mais de um milhão de casos), Ásia mais de 8.000 mortos (mais de 204 mil casos), América Latina e Caribe mais de 8.000 mortos (quase 170 mil casos), Médio Oriente quase 6.400 mortos (mais de 156 mil casos), África mais de 1.400 mortos (quase 32 mil casos) e Oceânia 109 mortos (mais de oito mil casos).

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