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Coronavírus País

Açores registam mais uma morte em São Miguel

Foto ANTÓNIO ARAÚJO/LUSA
Foto ANTÓNIO ARAÚJO/LUSA

Os Açores registaram hoje mais uma morte por covid-19, uma mulher de 91 anos, utente de um lar, a quem foi diagnosticada a infeção após a sua morte, informou a Autoridade de Saúde da região.

Eleva-se assim para cinco o número de mortes por covid-19 no arquipélago.

Em comunicado, a Autoridade de Saúde dos Açores explicou que esta utente do lar da Santa Casa da Misericórdia do Nordeste, em São Miguel, já tinha feito uma primeira análise laboratorial, com resultado negativo para covid-19.

Contudo, “em análise realizada na sequência do falecimento”, o resultado foi positivo, acrescenta.

“As 182 análises realizadas nos dois laboratórios de referência dos Açores nas últimas 24 horas revelaram um caso positivo de covid-19 diagnosticado na sequência de óbito”, lê-se no comunicado.

Assim, a Autoridade de Saúde indica que, até ao momento, já foram detetados na região um total de 102 casos, verificando-se 10 recuperados, 5 óbitos e 87 casos positivos ativos para infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2 que causa a doença covid-19, sendo 56 em São Miguel, 6 na ilha Terceira, 4 na Graciosa, 6 em São Jorge, 10 no Pico e 5 no Faial.

Na nota, a Autoridade de Saúde dos Açores sublinha que “as medidas de prevenção e contenção da pandemia devem ser mantidas e reforçadas, sempre que possível, por cidadãos e organizações públicas, privadas e do setor social”.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou quase 127 mil mortos e infetou mais de dois milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Em Portugal, morreram 599 pessoas das 18.091 registadas como infetadas.

Relativamente a terça-feira, há mais 32 mortos (+5,6%) e mais 643 casos de infeção (+3,7%).

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa quatro mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

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