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Governo português já recebeu 3.600 pedidos de empresas para adesão ao novo lay-off

Ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho adiantou o número de empresas a aderirem ao lay-off. Foto Lusa
Ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho adiantou o número de empresas a aderirem ao lay-off. Foto Lusa

O Governo já recebeu 3.600 pedidos de empresas para aderirem ao regime ´lay off´ lançado na semana passada, disse hoje a ministra do Trabalho e da Segurança Social, Ana Mendes Godinho.

A ministra, que falava aos jornalistas no âmbito da apresentação de um sistema rápido de triagem relacionado com a covid-19, no Hospital da Cruz Vermelha em Lisboa, disse que o objetivo do Governo é ajudar a manter as condições para a manutenção dos empregos e minimizar o número de despedimentos.

Questionada sobre a notícia de que a TAP vai avançar com um processo de ´lay-off’ para 90% dos trabalhadores, a ministra disse que não falava em casos concretos, preferindo dizer que o regime de ´lay-off´ é um mecanismo de apoio à manutenção de emprego e criar condições para que as empresas mantenham os postos de trabalho, tendo a linha de crédito aberta pelo Governo recebido já 3.600 pedidos de empresas, até hoje.

Ana Mendes Godinho disse que a atual situação, devido à pandemia do novo coronavírus, exige um esforço do Orçamento do Estado mas também dos trabalhadores e das empresas, e apelou às empresas para que mantenham os trabalhadores.

O mecanismo ‘lay off’ consiste em os salários dos trabalhadores sejam em parte suportados pelo Estado, evitando que as empresas façam despedimentos.

Na segunda-feira, também segundo a ministra, nesse dia, 1.400 empresas tinham pedido para aderir ao novo regime de ´lay off´, que entrou em vigor na semana passada.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 750 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 36 mil.

Portugal regista hoje 160 mortes associadas à covid-19, mais 20 do que na segunda-feira, e 7.443 infetados (mais 1.035), segundo o boletim epidemiológico divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

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