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Madeira

Olavo Câmara diz ser necessário normalizar operação da TAP para a Venezuela

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O deputado do Partido Socialista-Madeira à Assembleia da República Olavo Câmara alertou, esta terça-feira, para a necessidade de normalizar a operação da TAP para a Venezuela, a qual se revela de crucial importância para a comunidade portuguesa residente naquele país.

Esta tarde, durante a audição ao ministro dos Negócios Estrangeiros sobre a situação na Venezuela e a suspensão dos voos da TAP, na Comissão dos Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, o parlamentar madeirense deixou algumas preocupações em relação à situação que se vive naquele país da América Latina, começando por salientar que qualquer posição que venha a ser tomada terá de ser sempre «equilibrada», tendo em conta a grande comunidade portuguesa lá radicada. «Não podemos ter posições que venham a isolar ainda mais a nossa comunidade ou venham criar ainda mais dificuldades a todos os portugueses que ainda continuam a viver na Venezuela», afirmou, acrescentando que não se pode «cair no erro de tomar posições de uma via só, que caminhem para um ponto sem retorno e que coloquem em perigo os portugueses na Venezuela e os seus interesses». Mas, advertiu, «também não podemos pactuar com chantagens».

Em relação à operação da transportadora aérea, Olavo Câmara considerou que, a curto prazo, é preciso «resolver esta suspensão dos voos da TAP e normalizar esta operação, que é essencial para comunidade portuguesa naquele país e para os próprios venezuelanos, uma vez que a TAP é uma das poucas companhias que ainda opera para a Venezuela».

O deputado lembrou que a TAP é uma das 5 ou 6 companhias que ainda tem ligações com a Venezuela e que esta é uma ligação estratégica para Portugal e para a comunidade portuguesa naquele país. Lembrou também que, se «a privatização da TAP não fosse interrompida, esta atualmente já nem operava para a Venezuela».

Olavo Câmara deixou ainda críticas ao aproveitamento político que alguns partidos fazem relativamente à situação na Venezuela. «As dificuldades são reais, os problemas existem, a atuação do governo tem ido ao encontro da resolução desses mesmos problemas, e o que esperamos é que todos estejam concentrados na solução e não em retirar dividendos de uma situação frágil de uma comunidade em dificuldade, como tem feito o PSD na Madeira», rematou.

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