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Rússia fecha cafés e restaurantes a partir de sábado

Foto EPA/YURI KOCHETKOV
Foto EPA/YURI KOCHETKOV

A Rússia vai fechar a partir de sábado todos os cafés e restaurantes do país com o objetivo de combater a disseminação do novo coronavírus, anunciou hoje o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin.

“As autoridades das regiões da Rússia suspenderão de 28 de março a 05 de abril de 2020 as atividades dos setores da restauração, com exceção do comércio a distância”, declarou, Mishustin, num documento publicado no ‘site’ do Governo russo.

O texto também pede às autoridades regionais que recomendem aos russos que limitem as suas viagens, inclusivamente férias ou turismo.

No decurso de um raro discurso transmitido pela televisão, na quarta-feira, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou ainda que o Governo pretende que a população não compareça no trabalho durante a próxima semana, exceto nos setores essenciais. O comércio de alimentos, farmácias e bancos vão permanecer abertos.

Putin também anunciou uma série de ajudas para famílias e empresas e adiou o “voto popular” sobre a reforma constitucional, que lhe permitirá que permaneça no poder por mais dois mandatos.

O autarca de Moscovo, Sergei Sobianin, já tinha anunciado na quinta-feira o encerramento entre 28 de março e 05 de abril de restaurantes e lojas, exceto lojas de produtos alimentares e farmácias.

Sobianin também ordenou o confinamento obrigatório para pessoas com mais de 65 anos e pessoas que sofrem de doenças crónicas.

A Rússia também já suspendeu todos os voos internacionais a partir das 00:00 hoje de acordo com um decreto governamental sobre novas medidas de contenção da pandemia Covid-19.

O decreto aplica-se a todos os voos de entrada e saída do território russo, exceto os aparelhos fretados e que realizam ligações especiais de repatriamento de cidadãos russos no estrangeiro.

A Rússia registou oficialmente 840 casos de infetados com o novo coronavírus e duas mortes.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais 505 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 23.000.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

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