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Brasil soma 729 mortes e 27.750 infectados em 24 horas

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O Brasil registou 729 mortes e 27.750 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, informou ontem o executivo brasileiro, acrescentando que investiga a eventual ligação de 2.346 óbitos com a doença.

Segundo o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, 508 das 729 mortes ocorreram nos últimos três dias, mas apenas foram incluídas hoje na base de dados, após confirmação da causa de óbito.

No total, o país sul-americano concentra 148.957 vítimas mortais e 5.028.444 infeções desde o início da pandemia, registada oficialmente no Brasil em 26 de fevereiro.

A taxa de letalidade da covid-19 no Brasil mantém-se fixada em 3% e a taxa de incidência é agora de 70,9 mortes e de 2.392,8 casos por cada 100 mil habitantes.

Ainda de acordo com a tutela da Saúde, 4.414.564 de pessoas diagnosticadas já recuperaram da doença, enquanto que 464.923 pacientes infetados estão sob acompanhamento médico.

O foco da pandemia no país continua a ser São Paulo, o estado mais rico e populoso do país, com 46 milhões de habitantes, que totaliza 1.022.404 casos confirmados, sendo seguido pela Bahia (321.798), Minas Gerais (315.041) e Rio de Janeiro (280.144).

Já as unidades federativas com mais mortes são São Paulo (36.884), Rio de Janeiro (19.110), Ceará (9.111) e Pernambuco (8.387).

Em conferência de imprensa na tarde de hoje, o Ministério da Saúde brasileiro informou que deverá ter cerca de 142 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para aplicar na população no primeiro semestre de 2021, tendo em conta o contrato firmado com a farmacêutica AstraZeneca e a participação do país no programa global Covax Facility, liderado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

"O Governo Federal anunciou o investimento, no final de setembro, de 2,5 mil milhões de reais (380 milhões de euros) em crédito extraordinário para o Brasil aderir à Covax Facility. Essa medida vai resultar na compra de cerca de 42,5 milhões de doses, de modo a assegurar a cobertura de 10% da população brasileira, o equivalente a 21.255.900 de pessoas", indicou a tutela da Saúde em comunicado.

"O Ministério da Saúde também estabeleceu um acordo com a empresa Astrazeneca para o fornecimento de 100 milhões de doses da vacina, numa primeira fase. Após a incorporação de tecnologia numa segunda fase, a previsão é a produção de 165 milhões de doses até o final de 2021", acrescentou o executivo.

Segundo a Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz), instituição científica brasileira que colabora com a Astrazeneca, cada dose do imunizante terá o valor de 3,16 dólares (2,69 euros, no câmbio atual).

A Polícia Federal em Niterói, no estado do Rio de Janeiro, cumpriu hoje mandado de busca e apreensão na sede de uma empresa que atua no ramo hospitalar, devido a uma alegada venda irregular de doses de vacina contra a covid-19, ainda em desenvolvimento.

Segundo o jornal O Globo, a empresa investigada não possui qualquer tipo de autorização ou de acordo com as autoridades de Saúde ou empresas que desenvolvem as vacinas. A suspeita é de que os responsáveis pela companhia se aproveitaram do período de pandemia para criar a ilusão de que já possuíam o imunizante, perpetuando assim a fraude.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de um milhão e cinquenta e sete mil mortos e mais de 36,2 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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