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Regresso às aulas em França vai ser voluntário

Foto EPA
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A Presidência francesa avançou hoje que o regresso às aulas, marcado para o dia 11 de maio, vai ser voluntário, que o fim da quarentena não se vai fazer por regiões e o Governo divulgou ajudas suplementares para os mais pobres.

O regresso às aulas em França, que se vai fazer de forma progressiva a partir de 11 de maio, vai acontecer “na base do voluntariado”, segundo anunciou hoje fonte oficial do Palácio do Eliseu.

A medida foi conhecida depois de o Presidente da República, Emmanuel Macron, se ter reunido de manhã com autarcas e associações locais para afinar as medidas do fim do confinamento.

O regresso às aulas nesta modalidade tinha sido proposto num documento enviado no início da semana por vários autarcas ao primeiro-ministro, Édouard Philippe, e permite aos pais decidirem se querem ou não enviar os filhos para os estabelecimentos de ensino.

Ao mesmo tempo, o Eliseu avançou também que o fim da quarentena não se fará por regiões, como tinha sido sugerido anteriormente. Assim, o fim do confinamento será nacional tendo em atenção as grandes aglomerações populacionais.

Outra medida do fim da quarentena é a manutenção da distância de segurança e utilização de máscara obrigatória nos transportes públicos.

Também hoje, o Governo anunciou que vai desbloquear imediatamente 39 milhões de euros suplementares para apoiar as famílias com maiores dificuldades alimentares.

Vinte e cinco milhões de euros vão ser entregues às associações que fazem distribuição de alimentos aos mais necessitados e os restantes 14 milhões vão diretamente para as regiões mais afetadas.

Na próxima terça-feira deverá ser apresentado aos autarcas o plano final com todas as medidas sobre o fim da quarentena em França, duas semanas antes da data prevista para o regresso à vida normal.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 183 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

Cerca de 700 mil doentes foram considerados curados.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram entretanto a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.

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