Assuntos diversos

No DN de 3 de julho de 2025, página 20, em cartas do leitor, com o título: “S. Pedro e S. Paulo, dos primeiros em dois mil anos”; do ilustre e culto Padre Aires Gameiro, estando no último parágrafo o seguinte: Foi uma graça de meu Pai acertares na minha identidade. Agora digo a tua: “tu és Pedro (pedra) e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. E os cristãos de hoje como vão respondendo?

São Pedro, o pescador, era zelota, e por ser zelota, era-lhe permitido, pelos romanos, usar uma espada de golpear, para manter o respeito do seu povo judeu.

Quando os romanos foram prender Jesus, Pedro usou a sua espada, cortando uma orelha de um dos soldados; mas, Jesus Cristo chamou à atenção de Pedro, e disse-lhe para pôr a orelha no seu lugar, dizendo, que quem a ferro mata; a ferro morre.

São Paulo, de perseguidor de cristãos, quando ia a caminho de Damasco, para ma-

tar os cristãos que lá havia. Jesus Cristo, depois de ressuscitado, apareceu a Salo, dizendo: Salo, Salo, porque me persegues, num estado encandescente, que Paulo

caiu do seu cavalo, como cego.

Jesus Cristo apareceu a um dos seus discípulos, dizendo-lhe para ir à tal lugar, para dar vista a Salo, tendo este respondido a Jesus que Salo estava a perseguir os cristãos, mas, Jesus disse-lhe que fosse que precisava do Salo.

O discípulo obedeceu, foi dar a vista a Salo, que S. Paulo passou a ser um dos me-lhores apóstolos do seu tempo; passando a ser um dos melhores apóstolos de Je-

sus Cristo. São Paulo, percorreu quase toda a Europa, para anunciar que Jesus Cristo é Deus.

Na segunda e última carta, escrita pelo Sr. António Martins, no último parágrafo, está escrito o seguinte: “Madeira não pode ser apenas um postal bonito para os outros verem. Tem de saber conjugar e equilibrar a dicomia turista/residente. Queremos tu-

rismo, não queremos selva nem enchentes permanentes que nos limitam os movimentos.

Concordo com a chamada da atenção do Sr. António Martins, visto muito turista não estar a respeitar o lugar por onde passa: quer pelas levadas; pelos caminhos reais e pelas nossas montanhas. Também, há o excesso de rendas AL; que por extenso, é o Arrendamento Local. Havendo, presentemente, na nossa cidade muitos AL, criando as grandes dificuldades aos madeirenses, para arrendar uma habitação, pelo facto dos seus ordenados serem de baixo valor, e o custo de vida elevado, havendo muitas pessoas, a dormirem pelos jardins da cidade e outros lugarejos.

No DN de 6 do corrente mês, página 20, em Análise, com o título: “Candalhices do sistema”, do ilustre director do DN, Dr. Ricardo Miguel Oliveira; estando no primeiro parágrafo, o seguinte: “Há cada vez mais protagonistas na vida pública madeirense cuja única estratégia é dizer mal dos outros, sobretudo de quem faz”.

Eu, José Fagundes, considero que, infelizmente, é a nossa realidade; visto que, grande parte dos pais, não terem educação para educarem os seus próprios filhos.

Eu, quando adolescente com 17 anos, já era educador dos jovens da JOC-Juventude Operária Católica, e informei-os que quando casassem, só deveriam dar aos seus filhos três coisas: educação; instrução; responsabilidade.

A educação, começa no berço. A criança bebé, tem cinco formas se exprimir; que é pelo choro: de fome; de dor; de calor; de frio; de rabugige.

A instrução, é dada pelos seus pais; e complementada pelas escolas: primárias; secundárias e universidades.

A responsabilidade, é informar os seus filhos/as, na sua adolescência, que serão os

responsáveis pelos seus atos; positivos ou negativos, que serão felizes ou infelizes, dependendo das suas atitudes e comportamento.

No DN de 7 de julho, com o título: “Fracasso Social: os Sem-Abrigo”; do meu caro amigo Dr. Edgar Silva.

Infelizmente, vivemos numa sociedade destituída dos valores humanos, e da dignidade do ser cristão, porque o que se constata; é o egocentrismo dos magnatas e dos ricos; que causam muita pobreza na sociedade humana. Havendo muita emigração da juventude madeirense classificada: quer do sexo masculino e do feminino.

No DN de 8 do mesmo mês, página 25, com o título: “A Madeira demonstrou que a Autonomia não é um risco”; entrevista do Sr. jornalista Francisco José Cardoso, ao

vice-Reitor da Universidade de Lisboa, Dr. Carlos Manuel Batista Lobo; estando no último parágrafo, o seguinte: “Mas a meu ver, o principal obstáculo ao desenvolvimento do País não está no sistema fiscal... está sim nos grilhões administrativos a que nos autossubimetemos e nas guerras intestinais artificiais próprias de sociedades sem um

objectivo ou desígnio determinado”.

Na realidade, a nossa sociedade humana é controversa, visto o capital humano e o capital fiduciário, estar na alçada dos grandes capitalistas madeirenses, que estão a investir noutros países, e deixando-nos uma região empobrecida.

José Fagundes