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Desporto

Nacional festeja regresso à I Liga no relvado do Estádio da Madeira

Foto CD Nacional
Foto CD Nacional

Jogadores, equipa técnica e restante ‘staff’ festejaram hoje no relvado do Estádio da Madeira a subida da equipa madeirense à I Liga de futebol, uma decisão tomada numa reunião de caráter extraordinário da Liga.

Nacional e Farense ficaram mais perto do regresso à I Liga de futebol, depois de a direção da Liga de clubes ter indicado os dois primeiros classificados do segundo escalão para a subida de divisão.

Em comunicado, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) diz que “fixou” as promoções dos dois primeiros classificados da II Liga, Nacional e Farense, e a despromoção dos dois últimos, Cova da Piedade e Casa Pia, que terão de ser aprovadas em Assembleia Geral do organismo.

Após terem tomado conhecimento da decisão, jogadores, equipa técnica e restante ‘staff’ festejaram a subida, que ocorre quase um ano depois da descida à II Liga, sendo a segunda subida à I Liga em três anos.

O presidente do clube ‘alvinegro’, Rui Alves, referiu que a subida é o “concretizar dos objetivos iniciais” para a época, embora desejasse que a mesma tivesse acontecido de outra forma, “face à situação anormal em que se vive”, motivada pela pandemia da covid-19.

Considera que existe “mérito desportivo nesta decisão da Liga”, tendo a aposta de “risco” em Luís Freire conhecido um epílogo feliz: “Há uma forma de pensar da estrutura do Nacional para o futebol e daí a aposta em Luís Freire, que se encaixou nessa filosofia.”

A época conheceu alguns momentos complicados, tendo Rui Alves sublinhado que, em termos desportivos, foi “enfrentar a primeira derrota”, verificada na primeira volta, enquanto na vertente económica, “foi ter a perceção de que os poderes públicos na Madeira iriam decidir, em matéria de financiamento, muito tarde para fazer face às responsabilidades na participação na II Liga”.

Rui Alves deseja que a subida signifique “um período de grande continuidade”, mas tem a “noção de que a participação dos clubes insulares ao mais alto nível depende muito da atitude política que têm os governos respetivos”, acima de tudo “da importância que consagram a essas participações”.

O dirigente já havia manifestado o desejo de voltar a contar com o técnico Luís Freire para a próxima temporada: “Passará por uma discussão no plano económico e, se as partes encontrarem um acordo, teremos todas as condições para prosseguirmos juntos.”

O Nacional foi a equipa com mais golos marcados, menos sofridos e sem nenhuma derrota no seu reduto. O técnico Luís Freire realçou que “os jogadores acreditaram na mensagem e no processo, reinventando a sua mentalidade de vencedores”, sendo a subida Liga um prémio “para o compromisso” ao longo da época.

Luís Freire considera que o Nacional foi “um justo vencedor” e que era “um sonho” seu e do clube alcançar a I Liga, realçando que encontrou “um clube de I Liga” e que sentiu desde o início “o apoio e a confiança do presidente, da administração e de todo o ‘staff’”, não tendo ainda confirmado a sua continuidade.

Rúben Micael, que esta temporada regressou ao clube madeirense, agradeceu a Rui Alves o “esforço financeiro para ficar com este plantel”.

O jogador afirmou-se consciente da “responsabilidade” após o regresso” e que este “seria um ano zero, com muitas dúvidas por parte dos adeptos”.

O ‘capitão’ da equipa insular felicitou o plantel, “pois os jogadores foram incansáveis ao longo da temporada”, na qual o Nacional “não perdeu um jogo frente às equipas que lutavam para subir”.

O internacional português avaliou como a fase mais difícil as últimas três jogadas da primeira volta, em que, em nove pontos possíveis, foram apenas conquistados dois: “No primeiro jogo da segunda volta, a pressão era enorme, mas conseguimos superar as dificuldades e dar a volta a esse momento menos bom.

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