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Madeira

Sindepor Madeira agradece ao GR e deixa apelos para enfermeiros em contacto com Covid-19

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Através de uma nota dirigida este sábado (dia 4 de Abril) à imprensa, a Delegação Regional da Madeira do Sindicato Democrático dos Enfermeiros (SINDEPOR) veio a público agradecer ao Governo Regional, dirigindo-se em particular ao presidente Miguel Albuquerque e ao secretário da Saúde Pedro Ramos, pelo trabalho desenvolvido no quadro da Covid-19. “Medidas diferenciadoras do panorama Nacional que irão beneficiar a população madeirense, mas também os profissionais de saúde, nomeadamente os enfermeiros no qual nos incluímos”, realça Evaristo Faria em comunicado.

Com efeito, o coordenador Regional do Sindepor Madeira considera que “os resultados começam a estar à vista”. “Menos doentes Covid-19 e menos sobrecarga do sistema regional de saúde e de todos os profissionais de saúde”.

Não obstante, o representante sindical deixa um apelo “a que seja assegurada a adequação dos EPIs, na protecção integral dos enfermeiros, quebrando cadeias de transmissão”.

Por outro lado, e atendendo à “angústia de muitos profissionais em contacto com doentes Covid-19 em retornar a casa, aponta que “o alojamento temporário destes profissionais em instalações para o efeito, deverá ser uma prioridade”. Evaristo Faria saúda “todas as iniciativas públicas e privadas nesse sentido” e reitera “a necessidade de alargar o leque de iniciativas”.

Alerta também para as situações de isolamento profilático dos enfermeiros, “de forma a garantir que os mesmos, não venham a ser penalizados, como está a acontecer em algumas instituições do continente nacional, e sejam, sem discriminação, compensados a 100% do seu vencimento”.

“Entendemos, também que os enfermeiros em situação de doença por Covid-19, tenham compensação por doença, diferenciada, relativamente a outros profissionais, sejam ressarcidos a 100% do seu vencimento e não nos valores preconizados a nível nacional”, acrescenta.

O Sindepor entende igualmente que “todos os enfermeiros e profissionais de Saúde em contacto com doentes Covid-19, devem ser testados e colocados em quarentena”. “Sabemos dos constrangimentos que esta situação poderá causar nos serviços, mas não poderemos aceitar outra que não seja esta solução na defesa dos nossos enfermeiros e consequentemente de outros profissionais de saúde, utentes e população”, vinca.

Entre outras reivindicações, referem-se ainda aos “critérios na selecção de enfermeiros, que sejam encaminhados para os doentes com Covid-19, nos casos de mobilidade de enfermeiros”, à necessidade de acautelar os enfermeiros do Serviço de Medicina Intensiva” e aos planos de contingência das instituições de terceira idade, no sentido de assegurar “uma prestação segura dos nossos profissionais”. Por último, recordam outras “reivindicações pendentes, nomeadamente o DLR para a regularização de situações pendentes (Graduados, Formadores e Especialistas com progressões anteriores a 2009), subsídio de risco (mais do que justificado neste momento) e outras”.

“Esta é uma guerra em que estamos na linha da frente e em que somos a única frente”, remata o Sindicato.

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