A ‘start-up’ tecnológica britânica Vakt vai entrar no mercado nacional e “quer recrutar 60 profissionais de tecnologia” para um centro de competências em Lisboa, de acordo com um comunicado.

A empresa, que tem uma plataforma que atua no comércio mundial de ‘commodities’ (mercadorias como frutas, legumes, cereais e alguns metais, cujo preço é negociado em bolsa), vai criar um “centro de desenvolvimento tecnológico” em Portugal, que “deverá estar totalmente operacional até ao final do terceiro trimestre”, contando “com equipas multidisciplinares de gestão de projecto, analistas de negócio, ‘developers’, infra-estrutura e equipa de suporte”, de acordo com a mesma nota.

A Vakt é financiada por alguns dos principais grupos mundiais petrolíferos, da banca e do ‘trading’, como a BP, Shell, ING, ABN Amro e Equinor e tem como objetivo eliminar processos longos e baseados em papel “em transacções na área das ‘commodities’”, segundo revelou a empresa.

A ‘start-up’ foi lançada no ano passado e encontra-se actualmente em “processo de transição da equipa de desenvolvimento, que actualmente é feita através de parceiros, para a realização de todas as actividades de desenvolvimento ‘in house’”, explica a Vakt.

Uma parte desse trabalho estará alocada “ao novo centro de competências em Portugal, para o qual a empresa está a contratar activamente”, refere a tecnológica.

Citado no mesmo comunicado, Etienne Amic, presidente executivo da empresa, explicou que a escolha de Portugal “teve como base critérios relevantes como o recrutamento e atracção de talento, o ambiente educacional e de inovação, e o ‘mindset’ do país para o empreendedorismo. Portugal é um país com ‘start-up’ de sucesso que são hoje empresas globais, e acreditamos que fizemos a escolha certa ao vir para junto do talento, inovação e empreendedorismo português”, salienta.