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Marcelo diz que o seu primeiro ano de mandato podia ter sido “menos intenso”

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Marcelo Rebelo de Sousa considerou hoje, questionado se faria alguma coisa diferente se voltasse atrás no tempo, que o seu primeiro ano de mandato como Presidente da República podia ter sido “um bocadinho menos intenso”.

O chefe de Estado falava no Antigo Museu dos Coches, em Lisboa, no final de uma sessão do programa “Desportistas no Palácio de Belém”, que contou com a participação do tenista João Sousa e de turmas de seis escolas, à conversa com uma aluna que lhe entregou um questionário para o jornal da escola.

Marcelo Rebelo de Sousa respondeu logo ali às perguntas, lendo-as em voz alta, uma por uma. “Se voltasse atrás no tempo faria alguma coisa diferente?”, enunciou, dando em seguida a resposta: “Como político, sim, fazia algumas coisas diferentes, admito que sim, quando fui líder partidário tinha feito coisas diferentes”.

“Como Presidente? Admito que sim, que haja coisas, não no essencial, que pudesse ter feito diferente. Por exemplo, ter sido um bocadinho menos intenso no primeiro ano do meu mandato. Foi muito esgotante, foi muito extenuante”, considerou.

O chefe de Estado defendeu que “era preciso” ter essa intensidade naquela altura. “Mas talvez pudesse ter menos programas do que tive durante aquele primeiro ano”, reiterou.

Nesta sessão dos “Desportistas no Palácio de Belém” com o tenista João Sousa participaram turmas do Instituto dos Pupilos do Exército, do Colégio Valsassina e das escolas secundárias Rainha D. Leonor, D. Dinis e António Damásio, de Lisboa, e da EB 2/3 Damião de Odemira, no distrito de Beja.

Com vários alunos à sua volta, e com a comunicação social ao seu redor, o Presidente da República prosseguiu a resposta ao questionário para o jornal de uma das escolas, depois de uma fotografia de grupo.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que aquilo que mais mudou na sua vida após ter sido eleito nas presidenciais de 24 de janeiro de 2016 foi “a vida familiar”, pois ficou com “menos tempo para a família”, e que exercer as funções de Presidente da República de Portugal “não é uma pressão, é um estímulo”.

Quanto ao que pode atrair os jovens para a política, respondeu: “O exemplo dos mais velhos. Se eles virem exemplos motivadores, acreditam na política”.