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Mais de mil agressores estavam presos por violência doméstica no final de 2019

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O número de agressores presos por violência doméstica no último trimestre de 2019 cresceu cerca de 23% face ao período homólogo de 2018, para 1.010 reclusos, a maioria dos quais a cumprir pena de prisão efectiva, adiantou hoje o Governo.

Segundo as estatísticas hoje divulgadas, no último trimestre de 2019 existiam 1.010 reclusos por crime de violência doméstica, mais 23,2% do que no último trimestre de 2018, quando existiam 820.

Dos 1.010 presos no último trimestre de 2019, 202 estavam em prisão preventiva (+80,4% do que os 112 em período homólogo) e 808 estavam a cumprir pena de prisão efectiva (+14,1% do que os 708 em período homólogo).

Há também um crescimento nas medidas de coacção de afastamento, com 663 medidas aplicadas no último trimestre do ano passado, mais 52,1% do que as 436 registadas nos últimos três meses de 2018.

Das 663 medidas em vigor nos últimos três meses, 504 tinham associadas vigilância electrónica, mais 63,1% do que no período homólogo. Também as medidas de coacção sem vigilância electrónica tiveram um crescimento, de 128 no último trimestre de 2018 para 159 nos últimos três meses de 2019.

No final de 2019 existiam 1.674 pessoas integradas em programas para agressores, sendo que apenas 33 em meio prisional.

O número de vítimas que dispunham no final de 2019 do chamado “botão de pânico”, um dispositivo de teleassistência que permite pedir ajuda às autoridades em caso de necessidade aumentou 52,4% no último trimestre de 2019 face ao período homólogo, fixando-se em 3.111.

O total de mulheres e crianças em acolhimento no final do ano passado era de 3.612 e foram transportadas 418 vítimas, maioritariamente mulheres, mas também 182 crianças.

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