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D. Tolentino Mendonça considera que uma biblioteca é uma “farmácia da alma”

Foto Arquivo
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D. José Tolentino Mendonça, bibliotecário e arquivista da Santa Sé, afirmou hoje, em Lisboa, que uma biblioteca é uma “farmácia da alma” e as palavras são “remédios” para a humanidade.

“As mulheres e os homens vão sempre encontrar na palavra humana remédios que só encontram nesse lugar para a doença incurável que é a própria vida e a nossa humanidade”, afirmou o arcebispo madeirense no encerramento do curso de ‘Filosofia, Literatura, Espiritualidade’, promovido pela comunidade da Capela do Rato.

De acordo com uma nota da agência Ecclesia, D. Tolentino Mendonça afirmou que as bibliotecas são hoje “olhadas mais como museus e depósitos do passado e não grandes centros de conhecimento”, mas que essa ideologia estará para mudar.

“A palavra é o elemento capaz de explicar o humano, tem um poder curativo”, referiu o bibliotecário e arquivista da Santa Sé, acrescentando que “há discursos que curam as enfermidades”.

“Somos animais de palavra e sabemos, por nós próprios, que a palavra não é apenas uma palavra”, afirmou, acrescentando que a palavra é um sopro da “identidade profunda”, um “instrumento de relação”, e um “dicionário” que descreve cada pessoa.

“Na aventura da construção da nossa humanidade, a palavra tem um lugar fundamental, explica o sentido da vida, do amor”, afirmou o arcebispo português.