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O futuro do CDS Madeira

Passaram dois anos e meio, desde a minha eleição para presidir aos destinos do partido, estando a aproximar-se o momento de passar o testemunho a um novo líder que representará numa nova etapa do CDS Madeira. O XVII Congresso que se realizará no próximo fim de semana representará, certamente, mais um momento de demonstração da vitalidade, dinamismo e credibilidade em que se encontra o CDS na Região. Esta direcção assumiu compromissos, tais como reeleger todas as estruturas concelhias, criar o Gabinete Autárquico, aumentar a militância, regularizar as contas com o todos os fornecedores, entre outros objectivos. Agora, que estes propósitos foram almejados, podemos dizer que a missão foi cumprida! Aliás, quando fui eleito, comprometi-me em realizar apenas um mandato de 3 anos, terminando o mesmo em Dezembro de 2018; atendendo ao facto dos desígnios terem sido alcançados ao fim de dois anos e meio e, no sentido da futura liderança iniciar o ano político já nessas funções, resolvi que seria oportuno esta antecipação do congresso, sentindo que cumprimos o dever para o qual esta direcção foi incumbida. Estamos no bom caminho, o CDS reforçou o seu poder local nas últimas eleições autárquicas e o panorama política regional poderá sofrer uma alteração histórica nas próximas eleições regionais de 2019, pois é praticamente consensual na opinião pública que acabarão as maiorias absolutas de um só partido, havendo a necessidade de entendimentos pluripartidários para a governação da região. Aliás, esta realidade é hoje normalíssima em quase todos os países e regiões do espaço europeu, sendo através desses entendimentos que as governações se realizam e são as populações que agradecem, pois os resultados têm sido positivos quer para os países, quer para as regiões! Nunca escondi que apoiaria o Rui Barreto para me suceder e este sabe que precisa de contar com todos os melhores do partido para o caminho que irá construir nos próximos 3 anos; procurei fazer, utilizando a gíria do comentário político uma “quadratura do círculo” neste momento de sucessão, no sentido de se construir um futuro onde, o hoje, a actual direcção, o antes, representado por José Manuel Rodrigues, e o depois, com o Rui Barreto, se conjuguem para se construírem as bases de um CDS forte, credível e que defenda os princípios da Autonomia como pilares da nossa sociedade. O CDS não teve, nem nunca poderá ter, uma cara na Madeira, sobretudo na Assembleia Legislativa e outra em Lisboa na Assembleia da República, tal como sucedeu recentemente com o partido socialista!

Queremos continuar a construir um partido onde os jovens desempenhem um papel essencial! Foi assim neste mandato e certamente o será no próximo triénio.

Vamos todos, os que assim o desejarem, prepararmo-nos para 2019, temos excelentes quadros, queremos ser uma alternativa quer ao PSD, quer ao PS; os madeirenses não desejam nem quererão, certamente, mais maiorias com um partido a deter o poder absoluto! Para isso já bastaram estes 42 anos desde 1976! O CDS está preparado para assumir aquilo que os eleitores quiserem de nós!