Importa exigir um compromisso político para que o processo do Novo Hospital para a Madeira não seja interrompido.

Já foi lançada a primeira fase do concurso internacional para o Hospital Central da Madeira.

Seria muito importante que o Governo Regional e o Governo da República evitassem subterfúgios formais e tudo fizessem para efectivar a adjudicação da obra ainda nesta legislatura. Na verdade, se a adjudicação da obra acontecer até ao final do mês de setembro, a construção do Novo Hospital tornar-se-á irreversível.

Pelo contrário, seria negativo e, no mínimo, inquietante a actual legislatura terminar sem que a obra do Novo Hospital esteja adjudicada. O adiamento para a próxima legislatura fará com tudo passe a depender da nova composição da Assembleia Legislativa da Madeira e da nova correlação de forças na Assembleia da República e, por consequência, dos próximos governantes.

É que, antes das eleições, poderão mover-se “lobbies” para alcançar fins estranhos ao interesse público...

Embora seja extremamente negativo, mas a consciência que temos da forte coligação de interesses faz com que seja indispensável colocar, antes das eleições, o desafio a um compromisso político em torno da construção do Novo Hospital: quais são os partidos que, independentemente daquela que venha a ser a composição dos Parlamentos, da Região e da República, e independentemente daqueles que venham a ser os governos, asseguram que o Novo Hospital não será interrompido?