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Funchal 20-30

escolhemos mudar em 2013, acabando com a desgovernação financeira e política que imperou nos últimos anos da governação de Albuquerque e Calado

Na política, a memória tende a ser curta, mas 2013 não foi assim há tanto tempo e de lá para cá houve muita coisa que se transformou no Funchal. De onde viemos, todos sabemos - e de tanto sabermos, escolhemos mudar em 2013, acabando com a desgovernação financeira e política que imperou nos últimos anos da governação de Miguel Albuquerque e Pedro Calado. Daí para cá, no Funchal, liderado por Paulo Cafôfo e Miguel Gouveia, fez-se muita coisa – e muito bem.

A prova do que se fez são os sucessivos reconhecimentos externos que o município vem obtendo, o mais importante em 2019, como Município do Ano a nível nacional. Mas há mais: há reconhecimentos na área ambiental, como os de “Município Mais Azul” e a “Bandeira Verde EcoXXI”; social, incluindo os de “Autarquia + familiarmente responsável”, “Cidade Amiga das Crianças”, “Cidade Educadora” e o “Prémio Viver em Igualdade”; desportiva, com os de “Município Amigo do Desporto”, “Inclusão pelo Desporto” e “Programa Desportivo Recomendado”; na Democracia Participativa, com o Orçamento Participativo e os Núcleos Locais de Protecção Civil; na mobilidade, com o prémio de “Boas práticas europeias de mobilidade”; e na cultura, no âmbito dos “Prémios Acesso Cultura”, entre tantos outros.

Nada disto tem impedido a oposição de utilizar todas as armas ao seu alcance para limitar o desenvolvimento do Funchal. É o que acontece quando se chumbam as contas com a dívida mais baixa do século, ou o maior orçamento sem contratos-programa com um Governo Regional que desde 2013 ignora o município. Os funchalenses sabem bem o que se passa: enquanto uns governam, fazendo mais e melhor com menos, outros procuram impedir que assim seja. Porém, a mensagem que fica para 2020 é que, obviamente, continuaremos a fazer mais e melhor.

Há marcas que ficarão escritas na memória da cidade como resultado destes anos de governação: a equidade e a inclusão social, garantidas por um vasto programa de apoios sociais que vão desde a natalidade aos medicamentos; a política pioneira no país em torno da causa animal e da sustentabilidade ambiental; e o investimento na segurança, através da aposta em recursos humanos e materiais nos Bombeiros Sapadores e no Serviço Municipal de Protecção Civil. Todos os dias, continuamos a trabalhar para aprofundar essas marcas. É isso que fazemos quando garantimos o apoio às creches, a atribuição de manuais escolares e de bolsas de estudo; quando investimos na construção de nova habitação social; no ordenamento do território, através do PDM e das legalizações; na reabilitação urbana, potenciada graças à ORU e ARU; nas zonas altas, nas novas redes de água, de saneamento básico, em novas acessibilidades, em novas estratégias de salubridade e na segurança de escarpas e taludes.

Com ainda mais para fazer, continuaremos a investir: no ambiente, através da Estratégia contra os Plásticos; na segurança, através da preparação de uma Polícia Municipal e da rede pública de DAE; na habitação, através da implementação da Estratégia Local; em obras de proximidade, incluindo parques infantis e desportivos; em soluções de mobilidade urbana, como a implementação do PAMUS, a finalização da ciclovia e a gestão integrada do trânsito; na Cultura, no Turismo, na Economia e no Comércio Local, investindo nos Mercados Municipais e valorizando as Lojas com Tradição; no Empreendedorismo e na Inovação, através do Balcão do Investidor; no Desporto, Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento Activo, através do parque desportivo e da promoção da actividade física; e no Associativismo, que apoiamos anualmente com mais de um milhão de euros.

Tudo o que se fez e o que se fará, obedece a quatro eixos fundamentais: o rigor nas finanças, com contas certas, menos dívida e impostos, e mais transparência, rigor e investimento; a valorização dos nossos recursos humanos; a modernização e simplificação administrativa dos nossos serviços; a proximidade às pessoas, através de soluções digitais e da Loja do Munícipe; e, finalmente, o planeamento de uma cidade pensada a médio e longo prazo, como farão o Plano Local de Saúde e o Plano Municipal de Juventude. Continuaremos a virar a cidade para o futuro, sem esquecer o desafio fundamental da Humanidade: o combate às alterações climáticas e a adaptação de todas as nossas acções aos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável 2030.

No Funchal, não olhamos para trás, nem queremos regressar ao passado; o caminho é em frente, continuando a implementar as boas ideias de quem chegou em 2013 para mudar e continuará a liderar os destinos deste município com a Confiança de sempre: a dos nossos cidadãos.