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“Brutal diminuição de impostos”, precisa-se

Portugal vive em austeridade, ininterruptamente, desde 2011. Numa primeira fase uma austeridade devido à falência do país da total responsabilidade da dupla do PS de Sócrates/Costa. A mesma dupla negociou e aceitou a austeridade da troika financeira. Essa austeridade durou, tal como negociado, alguns anos. A segunda fase da austeridade foi decidida pela atual solução de governo do PS, PCP E Bloco. Uma nova troika, desta vez partidária, mas tão ou mais defensora da austeridade. Só que desta vez, à boa maneira da esquerda, a “austeridade” leva outras designações. Uma, a mais perversa, é “cativações”. Traduzindo, “cativações” são despesas que não passam do papel. Servem para aparecer no boneco do Orçamento mas nunca são gastas. É uma mentira recorrente porque, logo à partida, os partidos da troika de esquerda sabem que o senhor Centeno deixa que os números estejam no papel mas não permite que o dinheiro saia do cofre do Estado. O PS, o Bloco e o Partido Comunista sabem disso, logo à partida, mas convivem bem com essa mentira. As consequências desta austeridade de esquerda são mais que visíveis. No Sistema de Saúde, na Justiça, nas escolas, nos transportes, na segurança pública, etc. Curiosamente esta brutal austeridade, com reflexos negativos na qualidade dos Serviços Públicos, é mantida numa altura em que o governo das esquerdas tem sucessivos jackpots fiscais. Nunca o Estado arrecadou tantos milhões em impostos. Nunca Portugal teve um Estado tão medíocre e com falta de qualidade. A responsabilidade é da troika de esquerda. Um governo de esquerda que não reverte o “brutal aumento de impostos”. Pelo contrário. Até agrava. Se fosse um governo que quisesse reverter a austeridade teria de fazer uma “brutal diminuição de impostos”. Mas não. Assiste-se a uma brutal austeridade acompanhada por uma brutal carga fiscal ao mesmo tempo com uma brutal diminuição da qualidade dos serviços públicos além de uma brutal dívida pública e uma brutal diminuição do crescimento da economia portuguesa e do investimento. É de facto um governo “brutal” no seu confisco fiscal e insensibilidade social. Os números falam por si: a carga fiscal aumentou, só em 2018, 5 mil milhões de euros. Atingiu o recorde de 35% do PIB! O confisco fiscal em Portugal já atingiu os 50 mil milhões de euros. Dinheiro dos cidadãos, das famílias, dos trabalhadores e das empresas. Em contrapartida recebemos um Estado que não cumpre os serviços mínimos em Portugal. “Brutal diminuição dos impostos”, precisa-se.

Diminuição dos juros à Madeira

O governo da República recusa-se a diminuir drasticamente o valor dos juros à Madeira. A recusa é do mais injusto possível. O governo da República está a ganhar dinheiro (lucro) com aquilo que cobra a mais aos portugueses da Madeira. Basta ter presente o seguinte número: 6100 milhões de euros. Sim, 6100 milhões de euros! É quanto poupou o governo da República com a descida das taxas de juro ao longo destes quatro anos face àquilo que iria pagar de juros se tivessem mantido ao nível de 2014. E nós portugueses da Madeira?

Brexit

Um monumento à estupidez humana.