A Branca de Neve, os 7 anões e o Antonoaldo
Na história desta TAP, não há anões, nem grandalhões (nem nada terminado em ões) que salvem a princesa
O transporte aéreo assegurado pela TAP continua em modo “tema quente”. Na verdade a vinda ao parlamento da Madeira do novo presidente da companhia Eng. Antonoaldo foi geradora de inúmeras expectativas para quem tem interesse no assunto. Da sua síntese fica a necessidade “da malta” aprender a marcar viagens de avião para dispor das módicas tarifas da TAP.
Informo que ainda não encontrei nenhuma ação de formação a este propósito e peço a quem souber de alguma coisa, o favor de me dizer.
Além desta ação de formação resultou também a descoberta de um novo segredo dos pastorinhos de Fátima associado à vida da TAP. Parece-me bem. De facto era mesmo isso que faltava. O enredo em torno da comissão parlamentar foi de facto um truque de mestre. A complexidade que se gerou em torno da coisa mais simples do mundo acaba no anedótico.
O transporte aéreo está para as ilhas habitáveis (do mundo inteiro), tal como o transporte terrestre - comboio ou metro - está para quem dele depende, para se deslocar.
Não perceber esta coisa tão simples, é querer inventar complicações e fazer uso disso mesmo, para guerrilhas partidárias, como se tal fosse compatível com um princípio basilar da democracia: a liberdade do cidadão deslocar-se dentro da sua própria nação!
Isto é mais simples do que perceber a maldade da bruxa má na história da Branca de Neve e os 7 anões.
A Bruxa má aspirava ser a mais bela do mundo. A TAP anda pelo mundo inteiro, em rotas em cima de rotas, umas não viáveis, mas não é – nem será - a “mais bela” do setor da aviação. Não vou gastar papel com os exemplos de tarifas a preço da chuva para “n” destinos, publicitados permanentemente no site da TAP. Seria fastidioso.
Toca mandar matar a princesa porque o “espelho meu, espelho meu” denunciou a existência de outro ser mais belo do que a bruxa má. As opções de gestão da TAP do Eng Antonoaldo e também do Eng Pinto, foram executar a ordem para “matar” as rotas dos voos domésticos.
Ora, não sejamos anjolas porque a TAP sendo 50% do Estado, aqui há dedo ou a falta dele para resolver esta trapalhada em 3 tempos, se efectivamente, o Primeiro Ministro de Portugal (e não do continente português) tivesse a real preocupação em resolver um problema com interesse para todo o território nacional. Sem murros na mesa mas com a delicadeza de quem pode e deve mandar.
Na história desta TAP, não há anões, nem grandalhões (nem nada terminado em ões) que salvem a princesa. Não há sapo que vire príncipe, nem princesa a viver feliz para sempre, depois de beijar o sapo.