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Papa mostra-se próximo de todos os infectados

Foto EPA
Foto EPA

O Papa Francisco expressou hoje proximidade com os infectados pelo novo coronavírus (designado Covid-19) e as autoridades responsáveis por conter e tratar a epidemia, perante os fiéis reunidos na Praça de S. Pedro, alguns usando máscaras.

Francisco enviou esta mensagem durante a audiência geral, na Praça de S. Pedro, onde se congregaram muito menos pessoas do que nas outras quartas-feiras e alguns fiéis usavam máscaras.

Como em outras ocasiões, o papa não hesitou em beijar as crianças e cumprimentar a multidão quando desceu do papa móbil.

O Vaticano comunicou na segunda-feira passada que ia cancelar alguns eventos programados em espaços fechados nos próximos dias após o surto do novo coronavírus em Itália apesar de, por enquanto, se manter a audiência geral que junta dezenas de milhares de pessoas.

Na região de Lacio, cuja capital é Roma, não foram tomadas nenhumas medidas preventivas visto que ainda não foram ali registados casos de infectados localmente, apenas o de um casal de turistas chineses e que estão a recuperar favoravelmente no hospital de Spallanzani.

Em Itália já morreram 11 pessoas e há centenas de casos de infectados pelo novo coronavírus, a maioria em Lombardia com 259 pessoas, entre elas quatro menores, confirmou hoje o conselheiro de saúde da região, Giulio Gallera.

Medidas restritivas estão a ser mantidas em cinco regiões do país e a ministra da Educação, Lucia Azzolina, confirmou que todas as viagens escolares, como excursões ou projectos de intercâmbio, estão suspensas até 15 de Março.

Os eventos desportivos e as competições “de todos os tipos e disciplinas, em locais públicos ou privados”, nos municípios das regiões de Emília Romanha, Friuli Venezia Giulia, Lombardia, Veneto e Piemonte também foram suspensos.

A Organização Mundial de Saúde declarou o surto do Covid-19 como uma emergência internacional e alertou para uma eventual pandemia, após um aumento repentino de casos em Itália, Coreia do Sul e Irão nos últimos dias.

Além dos mais de dois mil mortos na China, onde o surto começou no final do ano passado, há registo de vítimas mortais no Irão, Coreia do Sul, Itália, Japão, Filipinas, França e Taiwan.

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