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Onze suspeitos de assaltos a bancos morrem em confrontos com a polícia no Brasil

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Onze suspeitos de assaltos a bancos morreram na noite desta quinta-feira, num confronto armado com a polícia, quando as autoridades tentava capturar o grupo no estado brasileiro de Pernambuco, no nordeste do país, informaram hoje fontes oficiais.

A troca de tiros com as autoridades ocorreu nesta quinta-feira, depois de a polícia ter localizado o local onde se escondiam os suspeitos, acusados de terem assaltado uma sede bancária na cidade de Águas Belas, em Pernambuco, durante as primeiras horas da manhã.

Segundo as autoridades, que chegaram ao local apoiadas por um helicóptero, os agentes cercaram a residência onde estavam os suspeitos, que por sua vez dispararam quando ouviram a palavra “prisão”.

Durante a ocorrência, alguns dos suspeitos morreram no local, enquanto que outros foram levados para um hospital próximo com ferimentos, onde acabaram por morrer.

“Eles perceberam o cerco e começaram a disparar. Nesse momento, todos os agentes responderam (ao ataque) e quando finalmente entramos na casa, encontramos mortos e vivos, todos baleados”, afirmou o comissário Thiago Prado, da polícia civil de Pernambuco e um dos coordenadores da operação, numa conferência de imprensa.

O comissário disse também que apenas foi possível chegar ao local onde os suspeitos estavam localizados graças ao trabalho de inteligência (departamento policial responsável por obter e analisar informações), já que o grupo estava a ser investigado há três meses.

Durante a reunião com a imprensa, Thiago Prado declarou que no local foram encontradas armas e munições, bem como uma quantidade de dinheiro que estava parcialmente destruída devido aos confrontos.

No decorrer da operação, nenhum polícia foi morto ou ferido.

Segundo a imprensa local, os factos serão investigados pela Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, devido a imagens da operação, divulgadas nas redes sociais, onde os suspeitos mortos aparecem em roupa interior.

Questionado sobre as fotografias, o comissário Prado afirmou que as roupas foram removidas dos corpos dos suspeitos para a realização de buscas por documentos e armas, naquilo que considerou ser “um procedimento padrão da polícia”.