Missão médica internacional de combate ao cancro chega a Moçambique
O cancro mata 17 mil pessoas por ano em Moçambique
Uma missão médica internacional de combate ao cancro, composta por 15 especialistas de oito instituições, vai realizar cirurgias e formar médicos a partir de hoje e até sábado em Moçambique, anunciou a equipa.
Os especialistas são oriundos de instituições dos EUA, Brasil, Colômbia e Tailândia e vão trabalhar no Hospital Central de Maputo, Hospital Geral de Mavalane (ambos na capital), Hospital Provincial da Matola (arredores de Maputo) e Hospital Central da Beira.
A equipa vai realizar cirurgias oncológicas em conjunto com médicos moçambicanos e formar pessoal de saúde em oncologia, cirurgia do colo do útero e da mama.
Haverá ainda trabalhos relacionados com um projecto de pesquisa sobre o vírus do papiloma humano.
Apesar de decorrer em quatro hospitais, as actividades vão envolver profissionais de saúde provenientes de todas as províncias do país - 11 no total - na 15.ª missão realizada pelas mesmas instituições em Moçambique: MD Anderson Cancer Center, universidades de Rice, Stanford e Chulalongkom, hospitais de Barretos, Hospital Albert Einstein, Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre e Instituto Brasileiro de Controle de Cancro.
O cancro mata 17 mil pessoas por ano em Moçambique, país onde anualmente são notificados 20 mil novos casos, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados no início do mês.
O cancro da mama é o que mais mata no país, assinalou a ministra da Saúde de Moçambique, Nazira Abdula, realçando a importância do diagnóstico precoce.