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EUA anunciam a morte de um dos tripulantes dos aviões que se despenharam no Japão

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Um dos dois tripulantes resgatado, depois de dois aviões norte-americanos despenharem-se no oceano Pacífico, ao largo do Japão, morreu e cinco continuam desaparecidos, anunciou o exército norte-americano, na quinta-feira.

O corpo de fuzileiros navais norte-americano informou que o outro membro da tripulação que foi resgatado encontra-se estável.

A colisão, pelas 2 horas (17 horas de quarta-feira em Lisboa), entre um caça F/A-18 e um avião de abastecimento KC-130, ocorreu durante um exercício de treino habitual, depois de os dois aparelhos terem levantado da base em Iwakuni, perto de Hiroshima, no oeste do Japão.

Os aparelhos, ao todo com sete tripulantes, despenharam-se a 320 quilómetros ao largo da costa japonesa.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já reagiu ao acidente: “o meu pensamento e as minhas orações vão para os membros da tripulação que estiveram envolvidos numa colisão aérea na costa do Japão”, escreveu Trump na sua conta oficial da rede social Twitter.

A Força Marítima de Autodefesa japonesa já enviou aviões e navios para se juntarem às operações de busca.

As fontes japonesas indicaram que os dois tripulantes pertenciam ao F/A-18 e os cinco restantes, que continua desaparecidos, ao KC-130.

Esta colisão é a última de uma série de acidentes com militares norte-americanos destacados no Japão.

No mês passado, um caça F/A-18 Hornet do porta-aviões USS Ronald Reagan despenhou-se no mar a sudoeste de Okinawa, ilha no sul do arquipélago japonês, tendo os dois pilotos sido resgatados sem problemas.

Em meados de outubro, um MH-60 Seahawk, também do USS Ronald Reagan, despenhou-se no mar das Filipinas, pouco depois de ter levantado voo, causando ferimentos em uma dezena de marinheiros.

Mais de 50 mil tropas norte-americanas estão destacadas no Japão ao abrigo do pacto de segurança bilateral.