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Estados Unidos e países do Grupo de Lima dizem que eleições na Venezuela são “uma farsa”

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Os Estados Unidos e outros países do Grupo de Lima referiram, esta sexta-feira, que as eleições realizadas no domingo na Venezuela são “uma farsa” e reiteraram que não reconhecem a reeleição do Presidente Nicolás Maduro.

A condenação sobre as eleições, efetuada a título individual pelos países, decorreu durante um conselho permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA), em Washington.

A embaixadora do Peru na OEA, Ana Rosa Valdivieso, salientou que as eleições não cumprem os “padrões internacionais” e anunciou uma redução “ao nível das relações diplomáticas “com a Venezuela.

De seguida, os representantes de países como o Canadá, Estados Unidos, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Chile e Argentina pediram a palavra para apoiar a declaração.

Em resposta, a embaixadora interina da Venezuela, Carmen Luisa Velásquez, rejeitou as posições dos países e pediu “respeito” para o processo eleitoral, considerando que foi “livre” e que foram cumpridas todas as “garantias de transparência” para com os observadores internacionais.

O Grupo de Lima engloba 15 países da América, bem como a Espanha e o Reino Unido.

Segundo os dados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela, já com todas as atas totalizadas, Nicolás Maduro venceu as eleições presidenciais antecipadas de domingo com 6.244.016 votos (67.84%).

O opositor Henri Falcon obteve 1.927.174 votos, o pastor evangélico Javier Bertucci 988.761 e o engenheiro Reinaldo Quijada 36.246 votos, indicou o CNE.

De acordo com o CNE, foram registados 9.381.218 votos válidos, que correspondem a uma participação de 46.06% dos 20.527.571 eleitores.