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Estado norte-americano da Florida decreta confinamento geral

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O governador do Estado norte-americano da Florida, Ron DeSantis, ordenou hoje o confinamento dos 21 milhões de habitantes para travar os efeitos da propagação do novo coronavírus.

Até agora cabia aos condados estaduais tomar ou não a decisão de aplicar uma medida de contenção, e o governador da Florida, um fiel apoiante do Presidente Donald Trump, tinha sido criticado pelo laxismo na resposta ao combate contra a propagação da covid-19.

“A partir da meia-noite desta quinta-feira (05:00 em Lisboa) vou emitir um decreto para limitar as movimentações e as interações entre os cidadãos da Florida, fora das respetivas casas”, declarou Ron DeSantis, adiantando que algumas exceções serão aplicadas aos serviços considerados essenciais.

Na Florida, o terceiro Estado mais populoso, é local de residência de muitos idosos, população considerada de risco face à covid-19.

No início da epidemia nos Estados Unidos, imagens de jovens a festejar nas praias de Miami foram consideradas chocantes numa altura em que Nova Iorque ou a Califórnia se preparavam para o confinamento.

Mais de 80% da população dos EUA está neste momento sob medidas restritivas de confinamento.

A administração Trump não o decretou a nível federal, mas deixou a liberdade aos diferentes Estados para o fazer.

Na Florida foram registados cerca de sete mil casos de covid-19 e 85 mortes.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 870 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram cerca de 44 mil.

Dos casos de infeção, pelo menos 172.500 são considerados curados.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu, com mais de 470 mil infetados e cerca de 32.000 mortos, é aquele onde se regista o maior número de casos, e a Itália é o país do mundo com mais vítimas mortais, com 13.155 óbitos em 110.574 mil casos confirmados até terça-feira.

A Espanha é o segundo país com maior número de mortes, registando 9.053, entre 102.136 casos de infeção confirmados até hoje, enquanto os Estados Unidos são o que contabiliza mais infetados (189.633).

A China, sem contar com os territórios de Hong Kong e Macau, conta com 81.554 casos (mais de 76 mil recuperados) e regista 3.312 mortes. A China anunciou hoje 36 novos casos, todos oriundos do exterior, exceto um, e mais sete mortes.

Além de Itália, Espanha e China, os países mais afetados são Estados Unidos, com 4.081 mortes, França, com 4.032 mortes (56.989 casos), e Irão, com 3.036 mortes (47.593 casos).

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