Mundo

Análises negativas para 781 passageiros do cruzeiro Westerdam no Camboja

Foto EPA
Foto EPA

O Ministério da Saúde do Camboja informou hoje que as análises feitas aos 781 passageiros do cruzeiro Westerdam foram negativas para a infecção com o coronavírus (Covid-19).

A empresa proprietária do navio, Holland America Line, anunciou nas redes sociais os resultados, que vão permitir o regresso a casa dos turistas, alguns dos quais ainda se encontram no Westerdam, à espera para desembarcar, e outros estão já alojados em hotéis de Sihanoukville.

As autoridades não divulgaram, até agora, os resultados das análises dos 747 tripulantes a bordo.

O cruzeiro, que saiu a 1 de Fevereiro de Hong Kong, recebeu na sexta-feira autorização para atracar em Sihanoukville, depois de ser recusado por cinco países, devido ao receio de que alguma das 2.257 pessoas a bordo estivesse infectada.

Várias centenas de pessoas desembarcaram nesse mesmo dia e regressaram aos seus países, processo suspenso no sábado depois de uma passageira dos Estados Unidos ter apresentado análises positivas ao Covid-19 quando se encontrava na Malásia, onde continua hospitalizada, em estado considerado estável.

Logo depois, a Malásia e a Tailândia anunciaram que não iam autorizar a entrada de passageiros do Westerdam, enquanto vários países de origem puseram em marcha mecanismos para acompanhar os repatriados.

A Holland America Line defendeu a posição de iniciar a repatriação de passageiros, ao garantir ter tomado “precauções relevantes”, incluindo exames médicos antes de chegar ao Camboja e do desembarque, reiterando que durante a viagem não se detectou qualquer indício do Covid-19.

Entre os passageiros contavam-se 651 norte-americanos, 127 britânicos, 91 holandeses e 57 alemães, bem como perto de 30 nacionalidades, incluindo Espanha (sete), Argentina (cinco), Brasil (cinco), Ecuador (cinco), México (cinco) e Chile (três).

O coronavírus Covid-19 provocou 2.004 mortos na China continental e infectou mais de 74 mil a nível mundial.

Além das vítimas mortais no continente chinês, há a registar dois mortos na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.