É mais uma das consequências da tolerância de ponto, decretada pelo Governo Regional para hoje, para que os funcionários públicos possam ver o Rali Vinho Madeira. A Farmácia Hospitalar está condicionada.

A situação foi-nos relatada por uma familiar de um doente oncológico, que necessita de tomar um medicamento todos os dias, o que já acontece há alguns meses. A filha, que é quem auxilia o pai, indo buscar os medicamentos ao Hospital Dr. Nélio Mendonça e se certificando de que as tomas não falham, ficou indignada ao saber que não poderia dispor dos medicamentos, por a Farmácia Hospitalar estar encerrada.

Ao DIÁRIO, relatou que, em frente às Urgências, está um papel na porta, em que está escrito ‘Tolerância de ponto’. Quando se dirigiu ao outro local, onde também levanta medicamentos, no segundo piso do edifício principal, foi informada por uma técnica de que também estava fechada.

A pessoa diz-se indignada por entender que uma tolerância de ponto não deve ser razão para encerrar a prestação do serviço farmacêutico. A senhora deixou para hoje a ida ao hospital, último dia em que o pai tinha a medicação, por ser este o seu dia de folga e não ter conseguido ir antes.

Agora se a situação não for resolvida até ao final do dia, o pai vai ter de interromper, pelo menos até segunda-feira, a medicação que “não pode” interromper.