Madeira

Sara Madruga da Costa critica falta de investimento na RTP Madeira

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“O governo da república é rápido a prometer, mas tarda em resolver” referiu a deputada Sara Madruga da Costa esta tarde numa conferência de imprensa na Assembleia da República, a pretexto da apresentação de uma iniciativa legislativa do PSD Madeira que exige à República que inicie em 2018 o investimento tecnológico na RTP Madeira.

“Passa-se na RTP Madeira o mesmo que com o financiamento do novo hospital, com a revisão das taxas de juro, subsídio de mobilidade e com o pagamento das dívidas, são três anos de promessas de investimento sem qualquer resultado ou concretização efectiva por parte do governo central”.

“Ainda esta semana quer na visita à Madeira, quer no debate quinzenal, o Primeiro-ministro voltou a comprometer-se na resolução de diversos assuntos pendentes, sem no entanto passar das palavras aos actos” disse Sara Madruga da Costa.

A deputada garante que os deputados do PSD Madeira estão atentos e que continuarão a exigir que a república cumpra e concretize todos compromissos assumidos com os madeirenses. É esse o objectivo, refere Sara Madruga da Costa, da iniciativa agora apresentada “ exigir à república o cumprimento de mais uma promessa que continua por cumprir: o investimento tecnológico na RTP Madeira”.

De acordo com a deputada social democrata “há três anos que o Governo da República e o conselho de administração da RTP prometem iniciar o investimento tecnológico na RTP Madeira e continuam sem fazê-lo apesar de já terem investido cerca de 3,6 milhões de euros na RTP Açores. É urgente iniciar, em 2018, o investimento e a renovação tecnológica na RTP Madeira. Não podemos aceitar que a RTP Madeira seja o único centro do país ainda a funcionar de forma analógica e com o equipamento mais antiquado e desadequado que existe no país quando todos os outros já são digitais”.

Para Sara Madruga da Costa “este é mais um episódio do conhecido folhetim das promessas por cumprir da República que já dura há três anos. É preciso colocar um ponto final nestas promessas” e, por isso, assegura que “vai continuar a pressionar o governo de António Costa a concretizar e a resolver todos problemas pendentes.”