Madeira

Revogação de competências a Idalino “não irá emperrar o trabalho” da Câmara Municipal do Porto Santo

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Através de um comunicado hoje dirigido à imprensa, José António Castro, vereador do Movimento Mais Porto Santo (MPS), explicou a decisão de revogar a delegação de competências do ainda presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, Idalino Vascocelos.

Por iniciativa do Movimento Mais Porto Santo (MPS), liderado pelo vereador sem pelouro José António Castro, em coligação com PS, que tem dois vereadores, também sem pelouros, Filipe Menezes de Oliveira e Sofia Santos, vão ser retiradas as competências ao presidente social-democrata no âmbito do Regime Jurídico de Urbanização e Edificação, da contratação pública e também na administração geral do município.

Na prática Idalino Vasconcelos e o seu vice-presidente, Pedro Freitas, vão ficar reféns das decisões tomadas pelo ‘Mais Porto Santo’ e pelo PS, que juntos detém a maioria no executivo camarário.

José António Castro garante que “tal decisão não irá emperrar o trabalho da Câmara Municipal da Ilha Dourada”.

“A nossa batalha não é contra os partidos que formam o bloco central, nem contra o deputado do PSD natural do Porto Santo, que já nem enxerga o umbigo, porque anda obcecado com o próprio ego. O que nos preocupa e importa verdadeiramente são os porto-santenses, e tudo aquilo que podemos fazer por eles”, clarifica o líder do Mais Porto Santo, vincando que o PSD-Madeira é o principal obstáculo à melhoria das condições de vida da população local.

“O sr. deputado Bernardo Caldeira que explique aos porto-santenses o porquê do executivo camarário ter apresentado uma proposta no sentido de reforçar de verbas para a Comissão Executiva dos 600 anos do descobrimento do arquipélago da Madeira, que já recebe 1,5 milhões de euros de todos os contribuintes madeirenses, quando os alunos do Porto Santo continuam a ser os únicos em toda a Região Autónoma da Madeira sem direito a manuais e material escolar. Aliás, perguntem ao presidente da Câmara Municipal do Porto Santo se partiu dele ou da actual vereação a vergonhosa proposta de dar mais 25 mil euros para brindes a essa Comissão Executiva, que não passa de um lamentável e condenável ataque à dignidade dos porto-santenses”, interroga o vereador.

E ressalva: “O nosso sincero desejo é que o sr. Idalino Vasconcelos tenha a coragem e a força de não se deixar manietar por pessoas que apenas defendem o próprio umbigo e os lobbies, e que tenha a competência de governar, recusando ordens superiores, através de e-mails (...) Se assim for, o melhor será mesmo desistir e partirmos para eleições antecipadas”, defende José António Castro.