Madeira

PSD exige que Governo da República “corrija tratamento discriminatório à UMa”

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“Queremos obrigar o Governo da República a clarificar e, sobretudo, a corrigir aquilo que é uma injustificável e inadmissível diferença de tratamento entre as duas Universidades – a da Madeira e dos Açores – que teve lugar quando estávamos a discutir o Orçamento de Estado e é nisso que estamos a trabalhar, numa luta que é para continuar e reforçar até que toda esta situação venha a ser devidamente esclarecida e corrigida”.

A afirmação é da deputada Social-democrata Sara Madruga da Costa que, hoje, acompanhada pelo seu colega de bancada Sérgio Marques, reuniu-se com o Magnifico Reitor da Universidade da Madeira, precisamente na véspera em que será discutido, na Assembleia da República, um requerimento, apresentado pelo PSD, para ouvir o Ministro do Ensino Superior.

“Esperamos que o requerimento que apresentámos, com carácter de urgência, para ouvirmos, no Parlamento nacional, as explicações do Ministro do Ensino Superior e do Reitor da Universidade da Madeira, venha a ser aprovado, amanhã, aquando da sua discussão”, sublinhou, na ocasião, a deputada, vincando ser “inaceitável que o Governo da República tenha dado instruções ao PS para chumbar a proposta de alteração ao Orçamento de Estado, apresentada pelos deputados do PSD Madeira, quando, em simultâneo, assinava, à porta fechada e apenas com a Universidade dos Açores, um reforço financeiro de 4,8 milhões de euros”.

O Governo da República, “com a cumplicidade do PS e dos deputados socialistas madeirenses, optou por um tratamento discriminatório e por uma atribuição selectiva de verbas apenas à Universidade dos Açores em detrimento da Universidade da Madeira, em vez do tratamento que nós defendíamos, um tratamento justo e equitativo entre as duas Universidades”, disse Sara Madruga da Costa, garantindo que o PSD não aceita esta postura e esta discriminação política para com a Região e que, por isso mesmo, tal como desde a primeira hora, não vai desistir de estar ao lado da UMa.

“Para além de obrigarmos o Governo da República a clarificar e a corrigir esta inaceitável discriminação, através de um contrato-programa que, aplicável à Universidade da Madeira, garanta que, no mínimo, esta instituição receba o mesmo que os Açores (ou seja, 1,2 milhões de euros por ano), vamos continuar a reivindicar uma majoração do financiamento que atenda às questões da insularidade e ultraperiferia, questões fundamentais para que, no futuro, possamos ter uma Universidade da Madeira com cada vez mais meios e ainda maior capacidade para desenvolver uma área essencial numa Região Autónoma, que é a educação”, rematou.