Madeira

Produção agrícola na Madeira cresceu 3,9% em 2018

Para um total de quase 103 milhões de euros, grande parte da produção vegetal

Foto Shutterstock
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A produção do ramo agrícola na Região Autónoma da Madeira (RAM) cresceu 3,9% em 2018, segundo a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM), que hoje divulgou as Contas Económicas da Agricultura Regionais (CEAREG) para a Região Autónoma da Madeira, produzidas pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estes dados dizem respeito ao período 1995-2018, sendo que para este último ano, têm uma natureza provisória. A mudança da base 2011 para a base 2016, no domínio das Contas Económicas da Agricultura assenta em várias alterações destacando-se o uso de novas fontes de informação como o Inquérito à Estrutura das Explorações Agrícolas/2016 e também uma nova série de preços e índices de preços agrícolas (base 2015).

Segundo estas contas a produção do ramo agrícola na Região Autónoma da Madeira (RAM) fixou-se em 102,8 milhões de euros, sendo que do total da produção agrícola regional de 2018, 83,8% foi proveniente da componente vegetal e 11,9% da animal, sendo que as restantes parcelas derivaram de serviços agrícolas e actividades secundárias não agrícolas. A nível nacional, o peso da produção vegetal foi inferior (57,8%), embora se tenha revelado também mais preponderante que a parte animal (37,2%).

Desagregando a componente da produção vegetal (cujo total foi de 86,2 milhões de euros) para a RAM, constata-se que as parcelas mais representativas foram as hortícolas frescas (27,2 milhões de euros, +4,9% que em 2017) e os frutos subtropicais (16,6 milhões de euros, -1,8% que no ano de 2017).

A principal fatia da produção animal, cujo total foi de 12,2 milhões de euros, derivou da avicultura, que concentrou 56,9% daquele total.

À atividade agrícola está inerente a utilização de uma série de bens e serviços que constituem os consumos intermédios. Esta variável rondou os 43,0 milhões de euros em 2018 (+2,1% que em 2017).

A diferença entre produção agrícola e consumo intermédio constitui o chamado Valor Acrescentado Bruto (VAB) agrícola. Em 2018, o VAB agrícola fixou-se em 59,8 milhões de euros, crescendo 5,2% em termos nominais entre 2017 e 2018.

Por fim, a Formação Bruta de Capital Fixo, uma das parcelas do Investimento, ascendeu aos 4,9 milhões de euros, +3,9% que em 2017.