Madeira

“Não haverá mais maiorias absolutas”

Rui Barreto diz que a partir daqui, será sempre a subir para o CDS

Foto Arquivo
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“Não haverá mais maiorias absolutas”, diz Rui Barreto em reacção à sondagem publicada hoje no DIÁRIO, uma confirmação na opinião do líder do CDS-PP de que a Madeira não volta ao passado neste aspecto. “Chegou ao fim mesmo das maiorias absolutas face à distância até de cada um dos partidos mais indicados na sondagem. A próxima composição do Governo definirá um governo com mais do que um partido coligados”, afirmou. Olhando para os resultados, diz também que tem a convicção de que a partir daqui, “sempre a subir” para o CDS.

“Melhoramos em relação à última sondagem e aquilo que eu acho, e tenho a convicção, é de que o CDS, a partir daqui, será sempre a subir e espero a um resultado que possa influência positivamente o futuro governo da Região”, afirmou.

Sobre a curta vantagem de 0,5 pontos percentuais entre Miguel Albuquerque e Paulo Cafôfo, que conseguem 30% e 29,5% respectivamente, Rui Barreto diz que revela o desgaste do PSD de 42 anos e a vontade dos madeirenses de colocarem um fim às maiorias absolutas, a par da vontade de ter poder partilhado. Rui Barreto recorda que ainda falta mais de um ano, a manter-se o calendário, e que por isso é difícil perceber quem é que ganhará as eleições.

Os resultados mostram também a “possibilidade inequívoca de o CDS fazer a diferença” para uma maioria governativa. “Por agora não me preocupo sobre isso”. O empenho do líder, revelou, é capacitar o partido com os seus melhores e com os que se juntarem ao partido.