Madeira

‘Mais Porto Santo’ defende Taxa Municipal Turística sobre Dormidas

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O movimento de cidadãos ‘Mais Porto Santo’ vai defender na próxima reunião de câmara, que acontece amanhã, dia 21 de Novembro, a introdução da Taxa Municipal Turística sobre Dormidas, como forma de gerar mais receitas para o concelho, que devem ser canalizadas na íntegra para reforçar o apoio à acção social.

Uma medida que ajuda a colmatar “os graves problemas financeiros existentes na Câmara Municipal do Porto Santo, que decorrem de gestões danosas e da falta de entendimento entre os partidos do Bloco Central, que apenas prejudicaram e tornaram a vida dos porto-santenses ainda mais difícil”, diz José António Castro, Vereador no município, confirmando que “não há verbas suficientes para acudir a nossa população e fazer face às necessidades”, daí a proposta de uma taxa turística.

Através de comunicado, o movimento de cidadãos considera que a taxa de dormida “é um modelo em prática em toda a Europa, com sucessos assinaláveis”. tendo em conta a sazonalidade do Porto Santo, defende dois valores por dormida.

“Porque a sazonalidade turística, entre a oferta e procura, é uma realidade à qual não podemos ficar indiferentes, ainda que se possam dar passos no sentido de se esbater este eterno problema no Porto Santo, numa primeira fase vamos propor a introdução de duas taxas, no valor de 50 cêntimos (0,50€) no Inverno, entre Novembro e Março, até ao valor máximo de dois euros e meio (2,5€) por estadia, e de um euro (1€) no período de Verão, entre Abril e Outubro, até ao valor máximo de cinco euros (5€) por estadia”, explica José António Castro, defendendo a aplicação da taxa “a todas as tipologias de alojamento turístico, sejam hotéis, pensões, pousadas, estalagens, aldeamentos turísticos, apartamentos turísticos, parque de campismo e, eventualmente, de caravanismo, isentando apenas as crianças e jovens com idade igual ou inferior a 16 anos”.

José António Castro vinca ainda que a Taxa Municipal Turística sobre Dormidas só deverá entrar em vigor no Inverno de 2018 (Novembro), para não prejudicar os empresários do sector, dando-lhes tempo para se adaptar a uma nova realidade. “O nosso objectivo não é prejudicar ninguém, muito menos hoteleiros que têm contribuído para o fomento do emprego e para o crescimento económico da Ilha. É apenas uma medida que visa defender quem mais precisa e que pouco tem merecido da Câmara Municipal do Porto Santo nestes últimos anos”, aclarou o Vereador.

Para além da introdução da Taxa Municipal Turística sobre Dormidas, o Mais Porto Santo está a estudar outro tipo de taxas, que ajudem a fomentar a economia do Porto Santo.