Madeira

JPP diz que os preços das viaturas e da carga no ferry “é um dejá vu”

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O JPP emitiu hoje um comunicado onde tece críticas aos preços do transporte de viaturas e da carga no ferry entre a Madeira e o continente.

Num comunicado assinado pelo secretário-geral Élvio Sousa, o partido lembra que, tal como já havia afirmado na análise ao Caderno de Encargos do Ferry RAM-Portugal Continental, “ao não proteger-se o transporte de carga - um dos vectores fundamentais à viabilidade económica da operação e à modernidade e crescimento da economia Regional - assistimos a uma situação de extensão do monopólio protegido atual”.

Considera o JPP que “o Governo Regional PSD deveria ter acautelado essa situação, e ao invés, contrariando tudo o que prometeu para uma operação marítima, torna-se um parceiro protecionista ao status quo, permitindo, novamente, a chegada de custos absurdos sobre as viaturas e sobre a carga”.

Ainda de acordo com aquele partido, o Governo, ao não ter acautelado o transporte de mercadorias na concessão, cria quatro situações. Por um lado, “preços de tarifas exorbitantes, para o transporte de carrinhas, camiões e atrelados (obrigatoriamente com trator) entre Portimão e o Funchal, pese embora o Governo tenha isentado a TUP/carga de importação”, o que segundo o JPP coloca uma “clara restrição para o transporte de veículos e carga, num aproximado proteccionismo à tradicional operação que transporta mercadorias entre Portugal Continental e a Região Autónoma da Madeira”.

Além disso, reforça o partido, há uma “limitação ao transporte de veículos, acompanhados de um passageiro ou familiar, sem que o mesmo seja considerado carga”, pelo que, vinca, “permanece cada vez mais claro que estamos perante um déjà vu comercial, uma extensão de uma situação de monopólio ultraprotegido”.