As palavras de António Costa sobre o processo, mereceram ontem reacção do vice-presidente do Governo Regional, que lembrou que já foram investidos mais de 8 milhões de euros, três dos quais em expropriações, incluindo projecto de especialidade, projecto de arquitectura, pelo que é “muito dinheiro envolvido” para agora no Orçamento de Estado para 2018 ser retirada a rúbrica que no anterior comprometia o Governo da República a co-financiar em 50% a obra.

Cerca de 340 milhões de euros que Pedro Calado assegura, agora, não pode ser adiado, sob pena de haver dinheiro desperdiçado. “Julgamos que António Costa ainda é primeiro-ministro, pelo que o povo madeirense merecia um pouco de maior atenção, cuidado e mais seriedade na forma como o processo está a ser tratado”, criticou.

“O Governo Regional tem feito um esforço muito grande para tratar das expropriações a tempo e horas”, cerca de 27 mil m2 para a construção do Hospital. “O GR vai continuar a honrar os seus compromissos e vamos desde já encetar novos contactos ao nível da República para saber em que é que ficamos. Da nossa parte, já podíamos iniciar a obra já em 2018”, garantiu.

Pedro Calado falava aos jornalistas durante a visita que fez hoje à Cidade do Empreendedor, iniciativa da Associação de Jovens Empresários Madeirenses, que decorre até domingo no Madeira Tecnopolo. A este propósito, o governante sublinhou todo o empenho e apoio do GR aos projectos empreendedores e às startups.