Madeira

CDS-Madeira defende “debate profundo” sobre a fusão ou extinção de escolas na Madeira

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Através de um comunicado enviado à imprensa, o líder do CDS-Madeira, António Lopes da Fonseca, defende um “debate produndo” sobre a fusão ou extinção de várias escolas da Região.

Leia a nota na íntegra:

“1. A fusão ou a extinção(?) entre 15 a 20 escolas na Região. Uma questão desta grandeza e dimensão social, com fortes implicações na vida dos alunos e famílias atingidas, mas também junto dos professores e auxiliares de acção educativa, com consequências colaterais nos próprios concelhos e freguesias, lançada assim publicamente, à socapa, sem qualquer debate prévio, revela no mínimo falta de bom senso.

2. Sem o debate profundo e antecipado que se impõe perante uma situação deste jaez com toda a comunidade educativa, representantes de alunos, professores, pais, encarregados de educação e respectivos órgãos autárquicos das freguesias e concelhos, o CDS opor-se-á a qualquer decisão do Governo de fusão e/ou extinção de escolas.

3. A Madeira continua a ser a Região do país com a maior taxa de abandono escolar ao nível do ensino secundário. Regista quase o dobro da média nacional. Um estudo recente da insuspeita Pordata, indica que 65 por cento da população activa da Madeira (cerca de 130 mil) tem um máximo de 9 anos de escolaridade. Significa que há mais de 84 mil pessoas com baixas qualificações. Perante um cenário destes, grave, que nos convoca a todos para um esforço no sentido de invertemos este problema social, o Governo Regional parece assobiar para o lado e avança com decisões que vão com certeza contribuir para um aumento do abandono escolar precoce e da desertificação de algumas freguesias.

4. Situação que o CDS se recusa a corroborar, sem que antes se proceda a um sério e profundo debate, ponderando todas as variáveis, entre as quais a baixa natalidade, sem dúvida, mas colocando o enfoque na necessidade de que a Educação é o único caminho para almejarmos a uma sociedade social e culturalmente evoluída, solidária e autónoma”.