Madeira

Calheta 100% ecológica arregaça as mangas para travar “situações anormais”

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O Município da Calheta está longe de ter recuperado dos recentes incêndios que ocorreram na Ponta do Pargo e isso foi visível esta terça-feira, na cerimónia do hastear das bandeiras verdes.

“Se por um lado estamos felizes por assinalar este dia, estamos também tristes por muitas vezes acontecerem situações que não são normais”, afirmou o presidente Carlos Teles, perante alunos e docentes das várias escolas do concelho envolvidas no Programa Eco-Escolas, todas elas galardoadas com bandeira verde.

O edil, que falava na EBS/PE da Calheta – Polo do Paul do Mar, enalteceu o empenho de toda a comunidade escolar, mas alertou para a necessidade de continuar a trabalhar para garantir que o futuro seja melhor na área ambiental. “Sentimo-nos orgulhos do trabalho que está a ser feito, mas queremos arregaçar as mangas para continuar a trabalhar por um ambiente melhor para todos nós, mas principalmente para estas crianças que são o nosso futuro”, prosseguiu, sublinhando que “todos temos responsabilidades ambientais”.

Carlos Teles disse contar com todos para combater “situações anormais”, dando como exemplo a “tragédia” que abalou a freguesia da Ponta do Pargo, recentemente fustigada por um grande incêndio em pleno inverno. “Isto é uma consequência do mau trabalho que tem sido feito ao nível ambiental”, afirmou, lembrando que as alterações climáticas são uma realidade e nós somos os principais responsáveis. “Nós temos de trabalhar para que se inverta isto que está a acontecer e nada melhor do que incutir nas nossas crianças e nos nossos jovens esta preocupação ambiental”, concluiu.

Já a coordenadora regional do Programa Eco-Escolas, Sofia Silva, que esteve no local em representação da Secretária Regional do Ambiente, Recursos Naturais e Alterações Climáticas, enalteceu os resultados obtidos nas 11 escolas do concelho, que representam todo um empenho em prol da sustentabilidade ambiental.