Avelino Meneses defende um “sistema educativo à margem da alternância política”
Os Açores apresentam números, na Educação, que seguem os planos estabelecidos ao nível nacional. Motivo de satisfação mas que, para o secretário regional da Educação e Cultura, antigo Reitor da Universidade dos Açores, ainda obriga a muitos esforços.
“Nos Açores, seguimos a construção de uma escola indutora do desenvolvimento”, afirmou Avelino Meneses, na primeira intervenção nas ‘Novas Conferências do Casino’ que este ano têm como tema ‘Insularidade e Educação’.
O secretário regional dos Açores considera importante a valorização da formação, embora reconheça que os paradigmas mudaram. Hoje, a formação básica, media ou superior já não é, como já foi, “uma solução de vida”, mas tem de ser, sempre, a principal aposta.
Avelino Meneses defende planos e políticas de Educação que não estejam dependentes de conjunturas políticas, mas de apostas consensuais e sólidas.
“Um sistema educativo à margem da alternância política”, sublinha.
O secretário regional da Educação e Cultura dos Açores sublinhou a importância de haver um entendimento, claro, entre quem dirige a Educação, com os que estão no centro do processo, os alunos e com professores e pais.
“O governo não pode fazer tudo sozinho, os professores são os nossos principais parceiros. Não há nada que substitua um bom professor”, afirma.
Avelino Menezes defendem uma valorização do ensino profissional, que não pode ser menorizado nem visto como um “refúgio de menos capazes”.
Ao nível do ensino superior, destaca a necessidade de criar mecanismos e incentivos para fazer regressar aos Açores os estudantes que optaram pelas universidades do continente.
As Novas Conferências do Casino, uma iniciativa da Secretaria Regional da Educação, contam com o apoio do DIÁRIO.