Madeira

Aerovip despede-se da ligação aérea manifestando “disponibilidade para voltar a servir”

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A empresa Aerovip, companhia que terminou ontem o serviço público de transporte aéreo entre as ilhas da Madeira e do Porto Santo, fez um balanço e deixou um “agradecimento especial” ao fim de mais de quatro anos de operação na qual foram efectuadas mais de 16 mil ligações e 135 mil passageiros transportados.

Na hora da despedida, a empresa do Grupo Sevanair, de capital 100% português, que terminou esta segunda-feira a concessão de serviço público de transporte aéreo efectuada pela Aerovip no percurso Porto Santo – Funchal manifesta a “todos os porto-santenses e madeirenses a sua profunda estima e consideração”.

“Foram quatro anos e cinco meses de verdadeiro serviço público, marcados por um serviço de excelência e pelo cumprimento integral de todas as obrigações contratadas”, refere a empresa através de um comunicado, na despedida da operação da linha aérea inter-ilhas.

“Foram mais de 16.000 trajectos a ligar as ilhas do Porto Santo e da Madeira, transportando mais de 135.000 passageiros. Depois do último voo, impõe-se um agradecimento especial a todos os habitantes de Porto Santo que acolheram as nossas tripulações e o nosso pessoal de terra, que aí conviveram de forma extraordinária, sempre bem recebidos, verdadeiramente integrados”, sublinhou a Aerovip.

O término da concessão – que vinha sendo assegurada desde Janeiro de 2014 – resultou da adjudicação efectuada pelo Governo da República a uma empresa concorrente (Binter), na sequência de um concurso público internacional.

À companhia espanhola que a partir de hoje assegura a ligação Madeira-Porto Santo, a Aeovip deseja “a melhor sorte na execução do contrato”: “a Aerovip acredita que apresentou a melhor proposta para continuar a servir os Porto Santenses e os Madeirenses. Oportunamente, apresentou os seus argumentos. Como é público e conhecido, não foram atendidos”, refere.

A Aerovip termina afirmando a “disponibilidade para voltar a servir os madeirenses e porto-santenses assim se verifique essa necessidade”, lembrando que no passado assegurou a ligação aérea quando a rota ficou sem operação.

“Quem se recordar das circunstâncias em que iniciámos a operação em 2014, na sequência do abandono da prestação do serviço, por parte do então concessionário, perceberá bem o sentido e alcance destas palavras, não se esquecendo que a Aerovip, que enquanto lhe foi pedido, nunca lhes falhou”.