Violência: escola, “bombo da festa”

Venho propor ao leitor “não” identificado da carta, “violência”, do DN Madeira de 18 junho, o exercício de reescrever a dita, substituindo “escola” por “família”. Estou em crer que pode resultar! Há uma tendência de exigir à escola que tudo resolva, desresponsabilizando a importância e o papel da família na educação dos seus.

Sem dúvida que à escola cabe um papel importantíssimo na formação e educação dos nossos jovens, mas porque de “pequenino se torce o pepino”, sou da opinião de que a educação e formação para a cidadania, solidariedade, responsabilidade, respeito pelo outro, gratidão à família e valores recebidos, respeito pelos mais idosos, não violência, sensibilidade ambiental, vivência democrática, entre outros valores, devem ser incutidos, praticados e valorizados desde o “berço”. Se assim não for, por muito que a escola queira e faça, muito dificilmente as crianças e jovens modificam os comportamentos que trazem cimentados da prática familiar e de outros adultos que os rodeiam.