Urgências hospitalares e médicos

Não é raro o dia em que não somos confrontados com notícias na comunicação social, pouco abonatórias, em especial, para a classe médica, pela negligência, da maior parte deles, é o que se passa, nas urgências de alguns hospitais, Esta, classe médica, os “chamados”, senhores doutores, cuja profissão, são completamente intocáveis, perante a lei, pois é uma classe que está devidamente bem defendida e volto a repetir é uma classe intocável.Não deixando, contudo, de ser um assunto, deveras delicado, mas que tem que ser, visto, assumido e denunciado, de uma vez por todas e com a devida frontalidade, sem medos, e sem qualquer tipo de rodeios, pela atitude que alguns médicos têm, nalguns procedimentos, enquanto estão de serviço, nas urgências nos hospitais e quando o anónimo cidadão, por necessidades óbvias e mais urgentes, tem que recorrer aos serviços hospitalares. Enquanto, que alguns médicos, quando em serviço nas urgências hospitalares, geralmente e felizmente que não são todos, evidentemente, como em qualquer outra profissão, em que há sempre algumas excepções, entre os bons e os maus profissionais, que sempre existem. Mas nas referidas urgências hospitalares, e como cidadão, noto que muitas das vezes alguns médicos que estão de serviço nas urgências dos hospitais, parecem-me que estão naqueles locais a fazerem ou a cumprirem um grande “frete” muito obrigatório e penoso para muito deles.Mas em contrapartida, quando, temos, infelizmente, para muitos pacientes de recorrer em último(s) caso(s), aos seus consultórios particulares, e pagar a “boa” factura que nos é apresentada, pelos seus préstimos, o tratamento por parte destes profissionais da saúde é totalmente diferente, e referenciado, É triste eu ter que afirmar isto...mas a realidade é só uma, e é esta, e só uma. Infelizmente... a saúde, em Portugal, é um grande negócio, para muitos profissionais que exercem a profissão de médicos.Não estou a falar à toa, sei por experiência próprio, o que é a classe médica, (alguns, evidentemente), e em especial, a sua respectiva; Secção Regional do sul da Ordem dos Médicos, pois, tenho um caso muito concreto, quando do falecimento do meu pai, em que andei meses e meses a contactar, a citada Secção Regional, com troca de correspondência, com a respectiva Ordem dos Médicos...infelizmente, com tanta conversa e desculpas, sem nexo, da parte daquela ordem, que acabaram por me saturarem, e mandá-los aquele lugar...Sabem porquê? Porque as minhas hipóteses financeiras para contratar um advogado, são mínimas, e acabaram-me por vencer pela saturação.É lamentável esta classe ter tantos privilégios, e serem intocáveis. Mas é o nosso País e as nossas leis.

Mário da Silva