Um dilema na escola

Venho por este meio mostrar a minha indignação enquanto encarregada de Educação de uma criança surda que frequenta a escola Eb1/PE com Creche Professor Eleutério Aguiar.

Sendo esta escola uma Escola de Referência para a educação bilingue de alunos surdos e que recebe alunos com outros tipos de deficiências, é imprescindível o reforço de pessoal.

No ano lectivo cessado, uma turma com alunos surdos e ouvintes era acompanhada por três educadoras e duas técnicas auxiliares e este novo ano lectivo, estando o meu filho surdo inserido numa turma onde existem nove alunos surdos e sete ouvintes, fazendo assim um total de dezasseis crianças, haverá apenas duas educadoras e uma técnica auxiliar.

Acredito que a legislação que estabelece três profissionais por cada turma não se deveria aplicar neste estabelecimento devido às claras diferenças de uma escola regular.

As justificações de falta de verbas não me parecem adequadas uma vez que existem verbas para outros fins que não considero que tenho a mesma importância.

Além disto, já tinha sido solicitado a revisão do horário estabelecido para a terapia da fala que se revelou insuficiente mas também não obtive resposta até ao momento.

Seja por falta de competência ou falta de sensibilidade, peço que revejam estas situações e dêem a importância que as mesmas merecem.

Esta escola trabalha de forma árdua e profissional na inclusão de todas as crianças na região, agora falta a secretaria da Educação lhes dar as ferramentas e meios para que possam continuar o seu trabalho.”