“O trabalhador que era uma máquina e foi engolido pela mesma”

Não é muita longínqua a era da Revolução Industrial e a forma como se alteraram paradigmas no mundo do trabalho .

Paradigmas esses que entretanto se foram metamorfoseando e que são hoje novamente mutáveis e a ritmos cada vez mais alucinantes .

O trabalhador terá que, infelizmente, conviver com estas realidades, que são obviamente um custo da evolução e mais ou menos cíclicas .

Não pode é, a meu ver, ser esse mesmo trabalhador a ser o catalisador destes fenómenos , contribuindo para a extinção do seu próprio posto de trabalho .

Ou seja... temos hoje trabalhadores que são verdadeiras máquinas a trabalhar ...que a breve trecho poderão ser engolidos pela máquina que ajudaram a olear .

Por vezes vamos caminhando ou correndo atrás de uma cenoura sem contudo nos apercebermos que enquanto vamos olhando apenas para o horizonte, não damos conta que mais à frente nesse caminho se aproxima um precipício ...e por vezes tão obstinados que estamos por alcançar a dita cenoura, deixamo-nos cair no dito precipício .

É cada vez mais comum esta situação ...será difícil de a combater, mas cabe a cada um de nós no mínimo não acelerar este processo imutável .

E é aqui que muitas vezes o homem, após ter caído no precipício, se questiona :

Valeu a pena todo o tempo que despendi em prol do trabalho colocando em segundo plano a família?

Valeu a pena todo o dinheiro que ganhei a mais quando para a família o tempo foi de menos ?

Valeu a pena ter corrido tanto ?

Valeu a pena ter abdicado de por vezes viver ?

Valeu a pena??

Ou simplesmente hoje tem, tão só, pena de não ter feito tudo com outro lema!

Pois sempre ouvi dizer que na vida há coisas que não se compram ....como também sei que na vida o tempo não volta para trás , o nosso tempo é irremediavelmente irrevogável.

E para os pilares que julgo fundamentais na existência humana é preciso conciliar muito bem o mesmo .

Tempo para a família +Tempo para nós próprios +Tempo para o trabalho= FELICIDADE

A ordem dos factores é arbitrária e ajustável a cada um de acordo com as suas necessidades, pois todos somos diferentes e por conseguinte temos necessidades diferentes, o que mais importa é o resultado final. Sejamos felizes!

Celso Nuno Ventura Sá“O trabalhador que era uma máquina e foi engolido pela mesma”

n Não é muita longínqua a era da Revolução Industrial e a forma como se alteraram paradigmas no mundo do trabalho .

Paradigmas esses que entretanto se foram metamorfoseando e que são hoje novamente mutáveis e a ritmos cada vez mais alucinantes .

O trabalhador terá que, infelizmente, conviver com estas realidades, que são obviamente um custo da evolução e mais ou menos cíclicas .

Não pode é, a meu ver, ser esse mesmo trabalhador a ser o catalisador destes fenómenos , contribuindo para a extinção do seu próprio posto de trabalho .

Ou seja... temos hoje trabalhadores que são verdadeiras máquinas a trabalhar ...que a breve trecho poderão ser engolidos pela máquina que ajudaram a olear .

Por vezes vamos caminhando ou correndo atrás de uma cenoura sem contudo nos apercebermos que enquanto vamos olhando apenas para o horizonte, não damos conta que mais à frente nesse caminho se aproxima um precipício ...e por vezes tão obstinados que estamos por alcançar a dita cenoura, deixamo-nos cair no dito precipício .

É cada vez mais comum esta situação ...será difícil de a combater, mas cabe a cada um de nós no mínimo não acelerar este processo imutável .

E é aqui que muitas vezes o homem, após ter caído no precipício, se questiona :

Valeu a pena todo o tempo que despendi em prol do trabalho colocando em segundo plano a família?

Valeu a pena todo o dinheiro que ganhei a mais quando para a família o tempo foi de menos ?

Valeu a pena ter corrido tanto ?

Valeu a pena ter abdicado de por vezes viver ?

Valeu a pena??

Ou simplesmente hoje tem, tão só, pena de não ter feito tudo com outro lema!

Pois sempre ouvi dizer que na vida há coisas que não se compram ....como também sei que na vida o tempo não volta para trás , o nosso tempo é irremediavelmente irrevogável.

E para os pilares que julgo fundamentais na existência humana é preciso conciliar muito bem o mesmo .

Tempo para a família +Tempo para nós próprios +Tempo para o trabalho= FELICIDADE

A ordem dos factores é arbitrária e ajustável a cada um de acordo com as suas necessidades, pois todos somos diferentes e por conseguinte temos necessidades diferentes, o que mais importa é o resultado final. Sejamos felizes!´