O “cabeça de lista” do PS

Afinal o “cabeça de lista” e principal “candidato” do PS às próximas eleições europeias não é Pedro Marques mas António Costa (AC) que é quem lidera a campanha o que até tem a alguma lógica atendendo ao que foi a governação dos últimos 4 anos em que PS, BE e PCP usaram os OE como meros “panfletos” de propaganda eleitoralista. Aliás se repararmos bem no “grande” argumento usado por AC, “furtado” a uma ex BE que trocou o ativismo político do BE pela TV e pelas redes sociais, contra o cabeça de lista do PSD, percebe-se bem quão indigentes são as ideias do “candidato”, não o proposto porque esse nem se pode dizer que ande desaparecido já que só desaparece quem alguma vez apareceu. AC à falta de argumentos minimamente consistentes e sérios apela de forma popularucha aos eleitores no sentido de transformar a votação dos portugueses nas próximas eleições europeias não no resultado de uma discussão séria sobre a UE e as suas instituições mas numa espécie de voto de censura ao PSD como se este é que tivesse sido governo. Procura assim ludibriar de novo os portugueses misturando sem um mínimo de decência os conceitos e objetivos perfeitamente definidos dos dois próximos atos eleitorais confundindo-os sem qualquer pudor, aliás como é seu timbre, e tentando fazer dos portugueses parvos e ignorantes relativamente aquilo que diferencia as eleições para o Parlamento Europeu das eleições para a Assembleia da República. Os partidos da geringonça tentam fazer crer aos portugueses que se não fossem eles a governar as restrições salariais resultantes da austeridade imposta aos portugueses pelo acordo entre o governo PS de então e a Troika continuariam o que não passa de uma grande mentira. Fosse qual fosse o governo após Portugal deixar de ser intervencionado pela Troika e com a sua credibilidade e capacidade de se financiar recuperadas e isso sim é que foi muito difícil de alcançar, as condições económicas dos portugueses iriam melhorar progressivamente.