Já começaram as novenas em Honra de Nossa Senhora do Monte (Padroeira da Madeira) um momento de fé, crença, devoção e de agradecimento. Estes são os motivos que movem milhares de pessoas a esta festa. Mas, temos que garantir a segurança de quem visita esta freguesia e deste modo levanto algumas questões à Câmara Municipal do Funchal:

Preciso de uma Câmara Municipal que venha esclarecer se o Largo da Fonte é ou não uma zona 100% segura.

Existem dias em que o Largo da Fonte tem restrições quanto ao som e ao fogo, e outros dias em que tudo está seguro e até mesmo é assegurada a festa pela mesma Câmara Municipal.

Foi apregoado, por parte da CMF, que existiu uma grande intervenção no Largo da Fonte. Questiono onde foi feita essa intervenção?

Será que realizar uma poda nas árvores ou cortes de alguns ramos superiores são consideradas grandes intervenções?

Será que é solução deixar de pé os troncos de árvores que foram podados?

Será que a Câmara Municipal do Funchal, ao garantir a animação para o Largo da Fonte no dia 14 de Agosto, está mais preocupada com o aspecto monetário do que com o religioso?

Será que está a ceder às pressões dos comerciantes que pagaram a licença à Câmara Municipal e que muito têm contestado?

Questiono a Câmara Municipal do Funchal da sua “boa vontade” visto ter marcado uma reunião com os responsáveis de cada novena dois dias antes de estas começarem. Será que existiu algum problema de comunicação?

Foi esta Câmara Municipal do Funchal que divulgou que iria garantir o policiamento desde o dia 5 até ao dia 15 de Agosto?

Até ao momento não existe nenhum policiamento no local para garantir a segurança do mesmo...

Será que a Câmara Municipal do Funchal só sabe desmentir e se contradizer em diferentes momentos?

Estará a Câmara Municipal do Funchal sem resposta e a querer declinar os problemas para as outras entidades/organizações?

São estas perguntas que eu e os fregueses do Monte questionamos e para as quais não temos resposta até ao momento.

As festas em Honra de Nossa Senhora do Monte têm permanecido até aos nossos dias pelo aspecto religioso e este ano, mais do que nunca, temos que honrar aqueles que perderam a vida e aqueles que ali estavam num acto de fé, no trágico dia 15 de agosto de 2017.

Maria Silva